Clínica de Pediatria Marcos Bastos aborda o autismo e oferece orientações aos pais sobre o diagnóstico
Conheça os fatores, terapias, graus e orientações para o TEA
Redação AssisCity
- 16/04/24
- 10:00
- Atualizado há 34 semanas
A Clínica de Pediatria Dr. Marcos Bastos busca oferecer atendimento de qualidade aos seus pacientes, visando auxiliar e cuidar das crianças de forma efetiva e responsável.
Hoje, abordaremos o Transtorno do Espectro Autista (TEA), um distúrbio do neurodesenvolvimento cujo dia de conscientização é celebrado em abril. O TEA é caracterizado por:
- Desenvolvimento atípico;
- Manifestações comportamentais;
- Déficits na comunicação social e interação social;
- Padrões repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório restrito de interesses e atividades.
Segundo o pediatra Marcos Bastos, é fundamental que pais, avós ou responsáveis estejam atentos a quaisquer manifestações fora do comum. "Recomendamos consultas de puericultura e que relatem ao pediatra tudo que esteja fora do padrão, pois são os familiares que passam a maior parte do tempo com as crianças", explicou.
Marcos ressalta ainda que sinais podem ser observados nos primeiros meses de vida e, geralmente, o diagnóstico é estabelecido entre 2 e 3 anos. "Embora os casos de TEA ocorram principalmente no sexo masculino, também estão presentes no feminino, não devendo ser descartados".
O médico destaca que o diagnóstico precoce, feito através da identificação de atrasos no desenvolvimento, pode facilitar um tratamento com melhores resultados. "A estimulação precoce é de extrema importância em caso de suspeita de TEA ou desenvolvimento atípico da criança, independentemente do diagnóstico".
Marcos Bastos também explica que "a etiologia é desconhecida, mas existem evidências científicas que indicam não haver uma causa única, mas uma interação entre vários fatores genéticos e ambientais".
Diagnóstico
O diagnóstico é essencialmente clínico, realizado através da observação da criança, entrevistas com familiares e aplicação de instrumentos específicos. "Os instrumentos de vigilância do desenvolvimento infantil são sensíveis para detectar alterações sugestivas de TEA. Devem ser aplicados nas consultas de puericultura, e é essencial que o pediatra valorize o relato das famílias, sendo fundamentais durante o atendimento da criança", pontua o médico.
O TEA se divide em três classificações:
TEA grau 1
TEA grau 2
TEA grau 3
Paciente, familiar ou cuidador
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) resulta de alterações físicas e funcionais do cérebro, estando relacionado ao desenvolvimento motor, da linguagem e comportamental.
O TEA afeta o comportamento da criança, e os primeiros sinais podem ser observados nos primeiros meses de vida. Em geral, uma criança com TEA pode apresentar os seguintes sinais:
- Dificuldade para interagir socialmente, como manter contato visual, identificar expressões faciais, compreender gestos comunicativos, expressar as próprias emoções e fazer amigos.
- Dificuldade na comunicação, caracterizada pelo uso repetitivo da linguagem e dificuldade para iniciar e manter um diálogo.
- Alterações comportamentais, como manias, apego excessivo a rotinas, ações repetitivas, interesse intenso em coisas específicas e dificuldade de imaginação.
Se você acha que seu filho (ou a criança pela qual você é responsável) não está se desenvolvendo conforme os marcos apresentados na caderneta da criança, procure um profissional de saúde da Atenção Primária à Saúde (Posto ou Unidade Básica). É nesse local que deve ser realizada a avaliação inicial e definida a necessidade de encaminhamento para um especialista.
Embora ainda não haja cura, o TEA pode ser tratado de várias formas. Com o apoio de uma equipe multidisciplinar, a criança pode desenvolver formas de se comunicar socialmente e ter maior estabilidade emocional. Nenhuma criança com TEA pode ser discriminada por suas dificuldades ou impedida de frequentar qualquer lugar público. Nenhuma criança pode ser excluída da escola!
Meu filho foi diagnosticado com TEA. O que devo fazer?
A conduta indicada dependerá da gravidade do transtorno e da idade da criança, devendo ser decidida junto aos pais e compartilhada com a escola. Quanto antes o tratamento for iniciado, melhor será o desenvolvimento e a qualidade de vida das pessoas com TEA. É importante que a estimulação seja realizada precocemente e com uma equipe interdisciplinar, incluindo fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psicólogo, psicopedagogo e fisioterapeuta.
No SUS, existe o projeto Fênix, e a Unimed conta com a Policlínica, além das clínicas particulares especializadas em TEA. Saiba mais sobre os direitos à inclusão em nosso Instagram: @drmarcosbastospediatra.
Serviço:
Endereço: Rua Dr. Luiz Pizza, 432
Telefone: (18) 3324-2020
WhatsApp: (18) 99609-6675
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