"Será que tenho a fortaleza das pedras, e será de bronze minha carne?" Jó. 6-12; Assim como bungee jumping é a vida. O nascimento é o ousar em atirar-se das alturas plataforma abaixo, amarrado em uma corda elástica, esperando que ela suporte o peso do corpo. Como na infância, quando nos encontramos com toda a força, vitalidade e coragem, a corda estica-se no seu máximo, quase tocando o solo, em resposta das tantas aventuras a que nos propomos fazer.
Na medida em que o tempo passa, vem a juventude, a idade adulta e quando menos se espera, chegamos à famosa terceira idade e por fim à velhice. As idas e vindas se tornam constantes e a corda dá sinal de fadiga, demonstrando que pode parar a qualquer tempo.
Mesmo subindo e descendo, não queremos parar, não queremos cair no colchão de ar que amortecerá nossa queda. O subir e descer muitas vezes provoca dor, tontura, inconsciência e por vezes, até mesmo desmaios, mas nós não queremos parar.
Então, quando menos esperamos, a corda arrebenta-se e nos deparamos com um colchão macio, que nos ampara quando a corda para. Hoje, recebi logo pela manhã, a notícia de mais uma corda partida, de um amigo, que lutou muito para mantê-la em movimento de alto e baixo. A corda venceu! Fica a lição: No bungee jumping da vida, a corda não tem estepe, é única. Quebrou, acabou!
Por: Clovis Marcelino