Ativistas protestam contra abate de gados que sobreviveram a acidente
Grupo de Bauru afirma que lei permite remoção de animais do frigorífico. Dos 30 gados, apenas três ficaram vivos; empresa não se manifestou.
Um grupo de ativistas protestou, na manhã desta sexta-feira (28), em frente ao frigorífico responsável pelas cabeças de gado transportadas por carreta que tombou na quinta-feira (27) no trevo do bairro Beija-Flor, em Bauru (SP). Segundo os ativistas, eles têm o objetivo de evitar o abate dos animais que sobreviveram.
A direção do frigorífico Mondelli foi procurada pela produção da TV TEM, mas ainda não se posicionou sobre o protesto. Sobre os animais que sobreviveram, a empresa disse que eles foram levados para o frigorífico e serão examinados e devem ser examinados por representantes do Ministério da Agricultura.
"Por lei, eles têm que doar estes animais aos ativistas e nós já temos o santuário para onde levar estes animais. Estamos esperando algum diretor ou advogado do frigorífico nos atender. Nós temos as leis em mãos e estamos com nosso advogado também para tentar a negociação dos animais e eles serem liberados o quanto antes", diz Leandra Marquezini, representante da causa.
A maioria dos bois que estava na carreta foi sacrificada no início da noite. Trinta cabeças de gado do frigorífico estavam no veículo e três deles morreram por causa do acidente. Veterinários da empresa e do município explicaram para a equipe da TV TEM que decidiram pelo abate de emergência após constatar que os animais estavam muito machucados e agonizando. Apenas três deles não foram sacrificados.
Equipes da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e da Emdurb fizeram várias tentativas para virar a carreta e retirar os animais, mas sem sucesso. Após decisão, uma lona foi usada para emcobrir a carreta e os animais foram sacrificados. Depois um guincho retirou a carreta do trevo e levou até o frigorífico com todos os animais.