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O rosário e o manto

Daniel Freitas

  • 29/11/16
  • 09:00
  • Atualizado há 386 semanas

Invocada com os mais diversos e gloriosos títulos em todo o mundo, ao longo da história, Maria tem intercedido de maneira carinhosa por tantos e tantos filhos seus que a ela recorrem em momentos de aflição e desespero.

São muitos os que dão testemunho dessa intercessão de Maria. A narração a seguir é apenas um conto, fruto da imaginação, porém, retrata muito bem as intervenções de Maria junto a Jesus em favor de seus filhos. Alem disso, Maria é capaz de muito mais até.

Uma jovem de apenas 20 anos encontrava-se muito doente. Seu mal era grave; a doença queria interromper seus sonhos em plena manhã da vida. Por vontade própria, ela havia se isolado naquele quarto de uma casa no sítio. Estava só; em seu rosto bonito, porém pálido pelas marcas da enfermidade, batiam os primeiros raios de sol daquela manhã que entravam pela pequena fresta da janela entreaberta.

No silêncio daquele amanhecer, quebrado vez por outra pelo gorjeio de um pássaro, ela pensava no tão pouco tempo vivido e lamentava que tivesse que terminar tudo tão bruscamente.

De repente, sem que tivesse batido surge uma mulher na porta do quarto. Era morena, estava de branco e usava um manto sobre os ombros. Perplexa com aquela presença inesperada, a moça perguntou quem era ela; a mulher respondeu que era uma amiga e que viera lhe visitar.

- Mas a porta não estava fechada? - disse a moça.

A estranha não respondeu e perguntou se a jovem estava doente; ela disse que sim e que sua doença era fatal, que ela sabia que ia morrer.

- Mas você pode viver se quiser - disse a mulher

- Como, se o médico disse que não tem jeito - falou a moça.

- Você não tem fé em Deus? Ele pode curá-la, Ele é o único médico que tem poder de decidir sobre a vida - disse a mulher, que acrescentou:

- Filha, você não pode se entregar a Deus pela metade, com reservas; Ele a quer por inteira - falou a mulher, que em seguida convidou a moça para juntas rezarem o terço. Ela tirou do bolso do vestido um rosário azul, da cor do manto e rezou com a jovem aflita.

Assim que a mulher se retirou, sem o mínimo esforço, a moça foi até a sala e notou que a porta estava fechada, como ela havia deixado na noite anterior.

Hoje, completamente curada, a jovem que esteve desenganada pelos médicos é capaz de jurar que não teve uma visão, que a mulher que esteve em sua casa naquela manha era mesmo Nossa Senhora.

Conta ela, que naquele dia, antes de voltar para casa, passou em uma igreja para dar graças pela cura e que ao se ajoelhar aos pés de uma imagem de Nossa Senhora, notou que ela tinha nas mãos um rosário azul, igualzinho ao que elas usaram quando juntas rezaram o terço. Notou também, que o manto da Santa estava pingando água, como se tivesse sido molhado pelo orvalho dos campos, por onde ela havia passado quando foi até sua casa.

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