Buscar no site

Justiça determina prisão preventiva de suspeito de matar mulher e incendiar corpo

Homem confessou à polícia ter matado esposa por asfixia após discussão por dinheiro em Agudos

G1

  • 16/08/17
  • 13:00
  • Atualizado há 349 semanas

A Justiça expediu a prisão preventiva do marido suspeito de matar a esposa asfixiada e depois atear fogo no corpo, em uma área de mata de uma fábrica de Agudos (SP). O corpo foi encontrado carbonizado na madrugada desta terça-feira (15) por funcionários da empresa que foram apagar as chamas que acabaram se espalhando pelo terreno.

O marido registrou um boletim de ocorrência relatando o desaparecimento da esposa uma hora antes da vítima ser localizada. O suspeito, Wellington Matsud, ainda reconheceu o corpo carbonizado no IML, por conta de uma tatuagem no tornozelo, a única parte do corpo que não atingida pelas chamas. O corpo de Ana Cláudia Beraldo Matsuda, que tinha 24 anos, será enterrado nesta quarta-feira (16), em Santo Antônio da Platina (PR).

No final da tarde, Wellington se apresentou à polícia e confessou o crime. Segundo o delegado Marco Pavanelli, o homem disse que asfixiou a esposa depois de uma briga por motivos financeiros.

Wellington trabalhou como socorrista em uma concessionária na Rodovia Marechal Rondon, mas estava desempregado. O casal tem uma filha de 2 anos de idade.

No depoimento, Wellington explicou que a briga começou por volta das 22h de segunda-feira em decorrência do desemprego e das dívidas da família. Ele disse que segurou a mulher com força pelo pescoço até a vítima parar de respirar.

Em seguida, colocou a mulher e a filha no carro, passou em frente a uma Unidade de Pronto Atendimento e depois seguiu para a área de mata da indústria, onde deixou o corpo no mato e na sequência colocou fogo.

Em depoimento, um funcionário da fazenda reconheceu o carro usado por Welington. Segundo a Polícia Civil, o laudo preliminar do IML aponta que a mulher morreu antes de ser carbonizada. Contudo, a causa exata da morte só será confirmada com o resultado final da perícia.

Welington vai responder por homicídio qualificado (feminicídio e ocultação de cadáver). Ele foi encaminhado para a cadeia de Avaí (SP).

Área onde o corpo foi encontrado foi atinginda por um incêndio em Agudos

Carro utilizado pelo acusado para levar o corpo da mulher foi reconhecido por funcionário da fábrica

Receba nossas notícias em primeira mão!