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Paciente reclama de negligência em atendimento recebido na UPA, em Assis

Julia da Costa afirma que precisou voltar para novo atendimento após médica liberá-la

Redação AssisCity/ Fotos: Divulgação

  • 16/09/17
  • 10:00
  • Atualizado há 344 semanas

A moradora Julia Grasiele Pereira da Costa precisou ser atendida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Assis e disse ter ficado bastante insatisfeita com o tratamento prestado a ela.

A paciente sofreu uma queda nesta segunda-feira, 11, e foi levada com fortes dores, especialmente na região das costas.

"Na segunda-feira eu estava fazendo um serviço de pintura e precisei subir no telhado. Infelizmente a estrutura cedeu e eu caí no chão. Estava sentindo muita dor, com falta de ar, e tive que ser amparada pelos meus vizinhos. Eu fui atendida pela equipe de Resgate dos Bombeiros e fui encaminhada para a UPA. Devo dizer que fui muito bem atendida pela equipe e também pelos enfermeiros, mas infelizmente não foi a mesma coisa com a médica", afirma.

De acordo com Julia, a médica pediu apenas um raio X, receitou um remédio para dor e a liberou.

"A médica que estava de plantão pediu um raio X, mas não fez sequer um exame ou uma avaliação pessoal. Ela disse que estava tudo certo, me receitou um remédio para dor e me mandou de volta para casa. O problema é que eu estava sem andar, sem conseguir me sentar e com uma dor imensa. Eles me colocaram em uma cadeira de rodas e eu fui gritando de dor embora. Ela também não deu nenhum encaminhamento para o ortopedista e eu voltei para casa do mesmo jeito que cheguei lá", explica.

Julia passou a terça-feira em casa, sem conseguir se locomover, e precisou retornar à UPA novamente no dia seguinte.

"Na quarta-feira eu precisei retornar na UPA, porque não consiguia sequer colocar o pé no chão. Neste novo atendimento, o médico que me atendeu prestou toda a assistência necessária. Solicitou novamente o exame de raio X, examinou vértebra por vértebra e fez o encaminhamento para o ortopedista. Ele inclusive suspeitou de uma fratura, que foi constatada pelo ortopedista da Santa Casa. Agora, a médica de plantão disse que estava tudo bem e me mandou embora. Isso para mim é um caso de negligência, porque eu claramente não estava em condições de ter alta. Nós procuramos a UPA em situações em que já estamos debilitados e não é correto que a gente receba um tratamento cheio de descaso assim", salienta.

Em nota, a coordenação da UPA informou que "a paciente chegou a UPA no dia 11 de setembro, por meio de atendimento do Resgate do Corpo de Bombeiro, com histórico de queda do telhado. No atendimento foram realizados vários exames de raio x e como não foi diagnosticado trauma maior, a paciente foi medicada, observada, em seguida liberada pra casa, com medicação pra dor e orientada a retornar caso sentisse necessidade de medicação mais forte pra dor. A paciente retornou no dia 13, afirmando dor, o diagnóstico foi novamente confirmado como sendo sem trauma maior e ela, foi novamente medicada e liberada pra casa. A UPA reafirma seu compromisso de atendimento de qualidade na prestação de serviços de saúde".

Julia Grasiele Pereira da Costa

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