Sem projetor digital Cinema pode fechar as portas
Paulo Ogeda alega que o projetor do Cinema é de 1939 e que a partir de 2015 não serão mais encontrados filmes para esses modelos. Serão usados apenas projetores digitais
Paulo Ogeda, diretor cultural da FAC, Fundação Assisense de Cultura, se fazia presente no Plenário da Câmara Municipal na Sessão desta segunda-feira, 24, como forma de buscar apoio para aprovação dos dois projetos que seriam votados.
Os projetos de número 145 e 146 diziam respeito à suplementação de verbas para pagamentos de salários e à continuidade das programações de 2014.
Aproveitando sua presença, o vereador Português sugeriu que ele fizesse uso da Tribuna para abordar os dois projetos, que foram aprovados.
Mas o assunto foi muito além da explicação dos dois projetos e pode não agradar a muitos.
Dentre os assuntos abordados, contudo, o que chamou a atenção foi o questionamento do vereador Adriano Romagnoli sobre o possível encerramento das atividades do Cinema FAC em 2015.
Paulo Ogeda negou o fechamento do Cinema, mas ao mesmo tempo considerou a possibilidade de fechar o Cinema caso não se adquira um projetor digital já no início do ano.
"O projetor do Cinema é de 1939. A partir de 2015 não teremos mais filmes para esse modelo de projetores. Um projetor digital custa mais de R$ 100 mil. Se não for adquirido, teremos que fechar o Cinema por falta de filmes para serem exibidos".
Mais nada sobre o assunto, que se voltou para uma possível reforma do Cinema. "Nós detalhamos ao prefeito a possibilidade de reformar o cinema. Mas estamos na dependência de saída arquitetônica de emergência".
O vereador Valmir Dionízio fez uma argumentação que pode reverter o caso do fechamento do Cinema. "Eu constatei que não havia dotação orçamentária para a aquisição desse equipamento. Já apresentei uma emenda para comprar o projetor digital", diz o vereador.
À população só resta aguardar a aprovação da emenda mencionada pelo vereador e a compra do projetor digital para que o Cinema não feche suas portas.