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Pesquisa prevê 750 mil mortes até final de agosto e consórcio da Média Sorocabana publica carta de alerta
A possibilidade de uma terceira onda da COVID-19 é pauta debatida entre os municípios
Redação AssisCity
- 21/05/21
- 16:00
- Atualizado há 156 semanas
Nesta semana a União dos Municípios da Média Sorocabana (UMMES) publicou uma carta aberta em suas redes sociais que alerta sobre a possibilidade de uma terceira onda ainda mais grave da COVID-19 na região. Marquinhos Pinheiro, presidente da UMMES e prefeito da cidade de São Pedro do Turvo, em entrevista para a Rádio Difusora na última quarta-feira, 19, alerta a população.
"Compartilhamos essa carta após conversas com profissionais da saúde da região e do estado, que inclusive fazem parte do Comitê Estadual. Existe risco de uma terceira onda ainda mais grave e queremos alertar a população para tentar minimizar esse problema", fala Marquinhos Pinheiro.
De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto de Métricas de Saúde e Avaliação da Universidade de Washington, nos EUA, o Brasil pode alcançar o número de 750 mil mortes até o dia 27 de agosto, em decorrência dessa terceira onda. Segundo o presidente da UMMES, esse é momento de união dos municípios.
"A região de Ourinhos está como a de Assis, próxima do colapso. O momento é de união e conscientização de todos. A Ida, representante do CIVAP, participou de nossa reunião para também alertar os municípios de nossos consórcios", afirma o presidente durante a entrevista.
Devido ao fato de não haver leitos de hospitais disponíveis em Ourinhos e região, muitos seguem viagens de 400 km para conseguir vagas e essas cenas podem piorar nos próximos meses se nada for feito.
"Tem pessoas que não conseguem vagas em hospitais da região e precisam viajar 400 km para conseguir um leito. Recentemente tivemos casos de pacientes que morreram no meio da viagem. Isso é triste demais e infelizmente tende a crescer se ninguém colaborar. Pedimos incessantemente que a população obedeça às normas sanitárias impostas pelas entidades competentes", finaliza Marquinhos Pinheiro.
CONFIRA A CARTA:
