Batalhão da Polícia Militar: uma conquista que valeu a luta de todos
São mais de 400 homens e mulheres distribuídos em toda região
Por Fernando de Freitas Nascimento, com informações da Assessoria de Imprensa da PM em Assis
- 17/03/23
- 09:00
- Atualizado há 82 semanas
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Hoje contaremos um capítulo de nossa história de amor com Assis que comprova: poder público e sociedade unidos, em busca do bem maior para a cidade, é uma equação que sempre dá certo.
O ano era 1984, e o governador André Franco Montoro estudava a criação de novos batalhões de polícia no interior, em uma política de reorganização corporativa. Várias cidades se interessaram em ser contempladas com a instalação.
Até então, Assis sediava a 3a Companhia PM; e Ourinhos, a 4a Companhia PM, ambas pertencentes ao 9° Batalhão de Polícia Militar do Interior de Marília. De acordo com a reestruturação inicialmente pensada, Ourinhos receberia o novo Batalhão e a 3ª Companhia PM de Assis passaria a ser sua subordinada.
Diante deste cenário, o Capitão PM Giliath Pellegrino, Comandante da 3a Companhia PM, explanou a situação ao Prefeito José Santilli Sobrinho, solicitando auxílio político no intuito de fazer com que o Batalhão fosse instalado em Assis. Ele prontamente "entrou na briga" e começou a lutar pelo benefício para a cidade.
O Capitão Giliath coordenou a criação de uma Comissão de Estudo de Viabilidade Técnica para elaborar o projeto de implantação do Batalhão, que observou a população, aspectos políticos, sócio-econômicos e geográficos, entre outros, que justificassem a petição.
A cidade ofereceu instalações físicas, contendo mobiliário operacional e administrativo, e toda a infraestrutura necessária. A área destinada para esse fim foi o prédio que abrigava a Escola Estadual "Profa Lourdes Pereira", na vila Fiúza, cumprindo com as exigências do Comando Geral.
Ao final de intensa luta política, finalmente o governo optou pela instalação de dois.
Batalhões, em Assis e Ourinhos, pois ambas as cidades apresentavam-se aptas e atendiam às especificações exigidas.
O 32° Batalhão de Polícia Militar do Interior foi criado através do Decreto de N° 24.572, de 27 de dezembro de 1985, assinado por André Franco Montoro. À unidade cabia a responsabilidade de preservar a ordem pública e atuar no planejamento de atividades referentes à operacionalização do policiamento na região do Médio Vale Paranapanema. Em 12 de abril de 1986, a prefeitura de Assis entregou o prédio construído e mobiliado, conforme prometido.
Responsável pelo policiamento ostensivo e de preservação da ordem pública, o 32° BPM/I é atualmente subordinado ao Comando de Policiamento do Interior-8 (CPI-8), sediado em Presidente Prudente. Conta com três companhias subordinadas: a 1ª Companhia PM, em Assis, com área de atuação exclusiva no município; a 2ª Companhia PM, com sede em Paraguaçu Paulista, tendo sob sua responsabilidade, além do município sede, as cidades de Lutécia, Maracaí, Cruzália e Pedrinhas Paulista; e a 3a Companhia PM, situada em Cândido Mota, com área de atuação em Platina, Campos Novos Paulista, Ibirarema, Palmital, Tarumã e Florínea.
São mais de 400 homens e mulheres distribuídos em toda região. A Polícia Militar de Assis atua de forma ostensiva e preventiva, através dos seis Programas de Policiamento: Policiamento Comunitário, Radiopatrulhamento, Força Tática, Ronda Escolar, Policiamento Integrado e ROCAM (Policiamento Ostensivo Com o Auxílio de Motocicletas).
Evidentemente, a história da Polícia Militar em Assis não iniciou-se com a implantação do Batalhão. Mas este foi um episódio marcante, para estabelecer a cidade como polo regional de desenvolvimento. A vinda de órgãos públicos é um reflexo do crescimento que temos vivido, desde nossa fundação, há 118 anos.
Que momentos como esse se repitam no futuro. Que sociedade civil e poder público pensem, se organizem e trabalhem, juntos, para que os próximos 118 anos sejam ainda melhores.
E, nossos agradecimentos à Polícia Militar em Assis, que tem zelado pela segurança de todos nós, desde sempre. Podermos contar nossa história passa muito pela atuação destes homens e mulheres.
Qual será a história de amanhã? Adiantamos que vai valer a pena, aguardem.