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Comitiva ATA conclui 20 dias de romaria com sucesso

Jornal Voz da Terra/Renata Baldo Pereira - Foto: Lucio Coelho

  • 30/07/13
  • 15:00
  • Atualizado há 573 semanas

A comitiva da Associação dos Tropeiros de Assis (ATA) chegou da romaria a Aparecida do Norte no último sábado, dia 27 de julho, conforme o programado. Mesmo enfrentando os riscos da estrada, poeira, chuva, frio e até geada, os tropeiros consideraram a romaria um sucesso.

Os tropeiros foram recepcionados na fazenda Boa Esperança, propriedade da família Longhini, às 11h30, com missa sertaneja celebrada pelo padre Otávio Marques Peres, de São José das Laranjeiras, e animada pelo grupo Viola e Louvor, de Platina, organizado por David de Oliveira.

Depois da missa em ação de graças pela bem sucedida experiência de vida e de fé, familiares e amigos se confraternizaram em um almoço tipicamente tropeiro. Quem ficou estava ansioso para saber detalhes da romaria; a missa na basílica e as intenções de fé, os lugares visitados, os desafios enfrentados, as amizades conquistadas.

Em aproximadamente 800 quilômetros percorridos em 20 dias sob o lombo de suas mulas os tropeiros enfrentarem contratempos. Saindo de Avaré a chuva os alcançou e em Manduri a geada para amanhecer o dia 24. Por sorte todos estavam bem preparados para enfrentar as baixas temperaturas.

Na impossibilidade de contar com o ferreiro previamente contatado, foi preciso conseguir outro no meio do percurso. Próximo a Santa Cruz do Rio Pardo também não foi possível pernoitar em uma igreja conforme planejado, por conta de um evento não previsto. Em Salto Grande os tropeiros receberam o apoio de Nestor que também arranjou pouso para a comitiva no recinto do parque de exposições ExpoPardo.

Em Bragança Paulista, a comitiva ATA foi recepcionada pelo conhecido tropeiro Gigio; em Indaiatuba pelo não menos conhecido tropeiro Tércio Barnabé, que também tem propriedade em Ourinhos. Por todo o percurso a comitiva foi sendo amparada por desconhecidos, pessoas que se identificaram com a romaria compartilhando da mesma fé em Deus e em Maria Santíssima.

O tropeiro José Roberto Longhini conta que a romaria dá bastante trabalho em vista do cuidado diário com os animais, do caminho desconhecido, e dos lugares de pernoite improvisados, mas, por outro lado, é muito gratificante encontrar pessoas que vão abrindo as portas, oferecendo ajuda ao longo do caminho. "Fizemos amigos que já disseram que estarão preparados e nos aguardando no ano que vem. Pessoas que nem nos conheciam, mas ofereceram sua amizade e apoio. A cada partida, fazíamos uma oração e deixávamos um mimo em agradecimento pela recepção e amizade", comenta.

A frente da romaria esteve sempre presente a imagem de Nossa Senhora Aparecida. Em Minas Gerais, a comitiva ATA pernoitou em Extrema, e durante o dia passou por mata nativa, cachoeiras e rios de águas cristalinas, beleza natural verificada em belas paisagens. Os tropeiros também conheceram novas estradas de chão batido para cortar caminho do asfalto e seguir com mais segurança. Segundo Longhini, a comitiva ATA pretende aproveitar todo conhecimento adquirido para aprimorar o trajeto e realizar nova romaria no ano que vem.

OS TROPEIROS - O cavaleiro mais velho é João Queiroz Neto, 72; e o mais jovem, Gabriel Augusto Nobile Longhini, 15. Além de Queiroz Neto e Gabriel Augusto, também fizeram o trajeto em cavalgada Leandro Gonçalves Gabrigna, 38, atual presidente da ATA, Luiz Antônio Longhini, 55; vice-presidente; José Roberto Longhini, 55, tesoureiro; Paulo Benedito, 45, 2º tesoureiro; Givanildo de Araujo, 36; Luiz Henrique Nobile Longhini, 24; Márcio Carlos de Souza, 40. Na equipe de apoio participam da comitiva: Celso Paula Ribeiro, 56; Antônio Carlos Paes, 54; Carlos José Teixeira, 59; Joaquim Cândido Pahim, 65; e Talles Henrique da Silva, 18.

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