Para a polícia, motivação da morte do ex-jogador de basquete Paulão ainda é desconhecida
Delegado diz que ainda é necessário ouvir mais testemunhas para chegar à autoria e até a motivação
Para a polícia civil de Lajeado, no Rio Grande do Sul, a motivação do crime que matou o ex-jogador de basquete do Conti Assis, Paulo Henrique Rossito, de 39 anos, o "Paulão", executado na tarde da última sexta-feira, dia 29 de março, no Bairro Montanha, ainda não está clara.
De acordo com as informações, "Paulão" chegava em casa, na Rua Nicolau Jungs, quando um homem, ainda não identificado, se aproximou com um VW Gol branco atirou nele, fugindo em seguida em direção à ERS-130. Por volta das 18h15, populares avisaram o Corpo de Bombeiros sobre um carro pegando fogo nas proximidades da RSC-453. Chegando ao local, no distrito industrial de Cruzeiro do Sul, a guarnição constatou que se tratava de um Gol sem identificação.
A Brigada Militar informou que o carro, possivelmente, teria sido usado pelo autor do homicídio do ex-jogador "Paulão", momentos antes de ser queimado e abandonado. O caso está sob investigação da Polícia Civil.
Segundo o delegado Humberto Röehrig, titular da Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de Lajeado (DPPA), em entrevista ao jornal local Indenpendente, as motivações do crime não estão bem claras até o momento. "A gente apurou que foram mais de dez disparos, tá? Usando calibre restrito, calibre nove milímetros. As motivações, como tá no início das investigações, elas não restaram bem claras, mas foi algo direcionado contra a vítima", relata. O delegado destaca ainda que será preciso analisar com calma a situação. "Ouvir testemunhas para a gente chegar à autoria e até a motivação", finalizou.
Paulão foi jogador da antiga equipe de basquete profissional de Assis, o Conti Assis. Ele estava aposentado do basquete e morando em Lajeado, no Rio Grande do Sul. Seu corpo foi transladado e sepultado em Assis, onde nasceu, durante o final de semana.