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Telescópios capturam explosão em asteroide durante teste da Nasa

Nave da missão DART colidiu na segunda (26) com a lua Dimorphos, que orbita o asteroide Didymos, mas não oferece risco de impacto com o planeta.

G1

  • 28/09/22
  • 14:00
  • Atualizado há 81 semanas

Um dos últimos registros do asteroide Dimorphos, capturado pela própria sonda que o atingiu. — Foto: Nasa/Divulgação
Um dos últimos registros do asteroide Dimorphos, capturado pela própria sonda que o atingiu. — Foto: Nasa/Divulgação

Enquanto uma sonda da Nasa atingia um asteroide na noite de segunda-feira (26) em um teste inédito da agência espacial, diversos telescópios ao redor do mundo e no espaço apontavam para o corpo celeste.

Junto com outros dados científicos, as imagens irão ajudar os cientistas a entender com precisão a mudança orbital de Dimorphos para determinar a eficácia com que a missão desviou o asteroide Dimorphos, que orbita um asteroide um pouco maior chamado de Didymos.

Entre os instrumentos que observaram a colisão, estão os telescópios do projeto ATLAS (Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System), instalados no Havaí.

Nas imagens, uma nuvem de poeira e detritos é visível logo após o impacto da sonda. Segundo a Nasa, a colisão criou uma cratera com dezenas de metros de largura.

O teste espacial ocorreu a cerca de 11 milhões de quilômetros da Terra e faz parte da chamada missão DART, ou Missão de Teste de Redirecionamento de Asteroide Binário (em tradução livre do inglês).

Além do observatório no Havaí, cerca de 12 telescópios fizeram registros do impacto, incluindo o supertelescópio James Webb. Contudo, uma das imagens mais aguardadas pelos cientistas ainda deve ser divulgada nos próximos dias. O LiciaCube, satélite que estava a milhares de quilômetros atrás da Dart também gravou o impacto da nave.

O sistema Dimorphos/Didymos, contudo, não oferecia risco à Terra, segundo a Nasa, e foi escolhido por ser relativamente perto e por oferecer a possibilidade de monitorar se a mudança de trajetória foi obtida.

A Nasa investiu mais de US$ 330 milhões no programa. A agência afirma que não há chance alguma que qualquer um dos asteroides represente um perigo para a Terra agora ou no futuro.

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