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Como aumentar a imunidade das crianças

Com a retomada das aulas, os pequenos ficam mais expostos a micro-organismos nocivos; é hora de dar aquela turbinada no sistema imunológico com as dicas de quem entende do assunto

  • 08/02/23
  • 09:00
  • Atualizado há 62 semanas

As férias acabaram. Entre a alegria de ver os filhos estudando e a volta à uma rotina mais sobrecarregada, os pais ficam apreensivos também com outra questão: criança na escola, muitas vezes, significa inúmeros episódios de viroses, gripes e resfriados. Em contato com outros colegas, a imunidade dos pequenos fica fragilizada e quadros infecciosos começam a aparecer. Especialmente nos primeiros anos de vida, o sistema imunológico das crianças é um fator importante nessa conta. "A imunidade pode ser definida como a resposta que o corpo é capaz de gerar, com o objetivo de proteger o organismo de possíveis infecções ou reações causadas por um antígeno ou agentes estranhos, como vírus e bactérias", detalha a otorrinolaringologista do Hospital CEMA, Marcele Fernandes.

Com o retorno às aulas, os quadros de infecções de vias aéreas superiores aumentam, entre elas, dores de garganta, congestão nasal, espirros, febre, tosse e otites. "É comum ouvirmos os pais dizerem: 'meu filho está com a imunidade baixa'. No entanto, baixos índices de células imunológicas são típicos de algumas doenças específicas e com índice mais baixo de prevalência. Não é que a criança tenha uma baixa imunidade ela está no período da vida de adquirir essa imunidade", esclarece a especialista.

"Por isso, se pensarmos dessa forma, pode-se entender que adquiriremos a imunidade de forma ativa. Tendo o contato com um antígeno, a imunidade vai gerar células de defesa e memorizará essa resposta imunológica para um próximo contato com esse mesmo agente", afirma a médica. É possível adquirir a imunidade ativa através das vacinas. Por isso é muito importante a vacinação tanto para quem toma como parar todos que vivem em sociedade, diminuindo as complicações e propagações das doenças transmissíveis.

Contudo, é possível sim, proteger as crianças dessas infecções frequentes. "O corpo já tem uma barreira física de imunidade que é a nossa pele, a mucosa e as secreções. Seguindo corretamente os protocolos de higiene: lavando bem as mãos, realizando a lavagem nasal com soro fisiológico e fazendo uma alimentação saudável, deixaremos nossa máquina em pleno funcionamento para enfrentar todas as batalhas contra esses microrganismos", aconselha Marcele.

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