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Familiares de jovens mortos em ações policiais em Assis emitem nota e pedem justiça

João Marcelo Novaes morreu no dia 8 de março e Eduardo da Silva Firmino, no dia 27 de maio

Redação AssisCity

  • 10/06/24
  • 10:00
  • Atualizado há 6 semanas

Os familiares de João Marcelo Novaes, 23 anos, e Eduardo da Silva Firmino, 22 anos, emitiram nesta segunda-feira, 10 de junho, uma nota conjunta pedindo justiça pela morte dos jovens.

João Marcelo Novaes morreu no dia 8 de março após se envolver em uma perseguição policial na Vila Prudenciana. O jovem ficou gravemente ferido e precisou ser internado na UTI do Hospital Regional, onde não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. Já Eduardo da Silva Firmino foi morto no dia 27 de maio durante uma perseguição policial no bairro Vila Bela III. Ele foi baleado e não sobreviveu.

Divulgação - João Marcelo Novaes, 23 anos e Eduardo da Silva Firmino, 22 anos - Foto: Reprodução/Redes Sociais
João Marcelo Novaes, 23 anos e Eduardo da Silva Firmino, 22 anos - Foto: Reprodução/Redes Sociais

Os pais das vítimas emitiram a nota conjunta, exigindo justiça para a vida de seus filhos e solicitando apoio das autoridades para que se faça justiça.

"Os pais das vítimas de João Marcelo e Eduardo, recentemente falecidos em ações policiais militares em Assis, indignados, vêm publicamente responder à nota do 32° Batalhão, emitida em 29 de maio, para esclarecer à população de Assis, ao senhor Prefeito Municipal, aos Vereadores, à Polícia Civil, ao Ministério Público e ao Judiciário, que estão plenamente convictos, com base nas consistentes provas existentes, de que seus jovens filhos foram brutalmente agredidos até a morte por alguns maus policiais militares de nossa cidade. Esclarecem que estão cientes de que nas fileiras da corporação também existem bons policiais. Assim, esperam o apoio da população e das autoridades do nosso município para que exerçam com perspicácia seus ofícios, protegendo os cidadãos mais humildes e livrando-nos dos abusos e da impunidade pelo cometimento de gravíssimos crimes hediondos. Esperam também que os maus elementos sejam celeremente retirados das ruas preventivamente e, confirmadas as acusações, sejam exemplarmente condenados, em decorrência dos lutos que supostamente causaram. A população pode e deve registrar denúncias anônimas à Polícia Civil pelo telefone 187."

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