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Brasil de ontem x Brasil de hoje

  • 23/10/14
  • 14:00
  • Atualizado há 496 semanas

Nas eleições do próximo dia 26, dois debates estão colocados: o Brasil para todos e o Brasil das elites. Por isso a importância de a classe trabalhadora resgatar na história dados que possibilitem fazer o comparativo.

Enquanto hoje o país conta com inúmeros investimentos sociais, os anos do governo do PSDB foram de ataques aos direitos trabalhistas e à organização dos trabalhadores, abertura do mercado e desmonte das estatais, com a clara intenção de favorecer as privatizações, cuja consequência foi a total precarização dos serviços, a exemplo das telecomunicações e de fornecimento de energia.

Como resultado dessa política de Estado mínimo, inúmeras instituições nacionais quebraram, elevando o índice de desemprego no país e, consequentemente, a exclusão social. Um dos frutos do corte de investimentos demandado pelo governo FHC foi o apagão sofrido em 2001, o maior da história nacional.

Felizmente, em 2002, com a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil passou a contar com políticas públicas voltadas para o combate à miséria e ao desemprego. Conforme relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), entre 2001 e 2012, o Brasil reduziu a pobreza extrema em 75%. Desde 2003, foram criados no país 20,264 milhões de empregos formais. Uma média anual de 1,9 milhão, durante o governo Lula e 1,6 milhão com a atual presidenta.

De 1995 a 2002, sob Fernando Henrique Cardoso, o país criou apenas 5,017 milhões de empregos formais. Uma média de 627 mil por ano. Com as políticas públicas adotadas partir de 2002, a mortalidade infantil por desnutrição no Brasil caiu 58%, permitindo que a meta de 2015 fosse atingida já em 2011. Também vale destacar as mais de 3,1 milhões de residências que tiveram acesso à luz elétrica desde o início do programa Luz para Todos, em 2004.

Além da elevação da renda, motivada por programas como o Bolsa Família e a valorização do salário mínimo, os brasileiros também passaram a ter acesso a bens e a serviços públicos, como água potável, saneamento, eletricidade e moradia.

A democratização da educação também faz parte da política de governo dos últimos 11 anos, quando foram criados o ProUni, o Sisu e a política de cotas. De 2003 a 2010 houve um salto de 31% na quantidade de universidades federais e o número de escolas técnicas foi quadruplicado.

Tratam-se de avanços sociais que vêm contribuindo para um Brasil melhor. No entanto, é preciso seguir consolidando essas políticas, sob o risco dessas conquistas irem por água abaixo. Por isso a importância de votar na defesa do país que estamos construindo.

*Helio Paiva Matos é presidente do Sindicato dos Bancários de Assis e Região

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