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A favela e o ESG

COLUNISTA - Elisa Barbosa

Elisa Barbosa

  • 11/06/22
  • 10:00
  • Atualizado há 97 semanas

Se a população das favelas fossem um estado, esta seria, hoje, o sétimo mais populoso do Brasil. Com 14 milhões de pessoas, as favelas possuem um PIB de 130 bilhões de reais. No entanto, Edu Lyra, fundador da organização e plataforma Gerando Falcões, que promove o empreendedorismo na base da pirâmide, muitas empresas ignoram este mercado.

Mesmo com o surgimento de artistas reconhecidos, como Kondzilla, Emicida, Celso Athayde, Anitta, dentre tantos outros, que vieram das favelas, há dificuldade de as empresas conectarem seus produtos a esses territórios, que têm culturas, demandas e linguajares próprios.

Divulgação - Elisa Barbosa, especialista em ESG - Foto: Divulgação
Elisa Barbosa, especialista em ESG - Foto: Divulgação

É por conta disso que foi criado o programa Favela Beta, em parceria com a consultoria Accenture e a Gerando Falcões, para propor soluções de problemas das favelas, como moradia, saneamento básico, saúde, renda, etc. O programa já está sendo desenvolvido e um dos primeiros projetos, junto à BRK Ambiental, irá implementar um projeto piloto em Vergel do Lago, Maceió, para levar saneamento à população.

Hoje, não basta à empresa ser a melhor. Para Lyra, "A era da melhor empresa do mundo acabou. Agora, a busca é por ser a melhor empresa para o mundo".

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