Muita gente já sabe sobre a importância da Educação Financeira e, com isso, o motivo pelo qual é primordial ter um Planejamento Financeiro. No entanto, muitas vezes, manter um planejamento financeiro, com controle de gastos, é custoso e acabamos desistindo porque, mesmo que tenhamos todas as informações sobre para onde está indo nosso salário, não sabemos o que fazer com aquela informação.
Mas o método 50-30-20 pode facilitar o seu Planejamento Financeiro e, com isso, a sua vida. Vamos começar olhando para nossa receita, nosso salário líquido. Nossa receita nada mais é do que todo o dinheiro que entra no mês: o salário, o pagamento do bico, da renda extra. Some esse valor e divida em dois. Metade desse valor será destinado aos seus gastos essenciais, que são aluguel, contas fixas (energia elétrica, internet, escola das crianças, água, etc), alimentação, etc.
Mariana Hauer, assessora de investimentos - Foto: Divulgação
A outra metade, você vai pegar 30% do total (ou 60% da outra metade), que você poderá utilizar como quiser, com gastos supérfluos. Os gastos supérfluos são importantes porque ninguém aguenta viver no longo prazo só com o essencial. A gente precisa ter um valor que podemos gastar da forma com o que bem quisermos, desde que seja estipulado um limite. Aqui entra a cervejinha do final de semana, o sorvete com as crianças, a ida ao cabeleireiro e à manicure, o churrasco, etc. O que restar, ou seja, 20% do total, você deverá guardar e investir. Este é o valor que você estará guardando para a sua velhice, para o seu futuro.
Este método é legal porque você irá estipular o que é essencial para você: por exemplo, algumas pessoas irão classificar como essencial ir à manicure, por exemplo, porque consideram isso autocuidado. Outras terão, por exemplo, a faculdade que está cursando, outras não. Não adianta também querer colocar tudo como essencial, porque aí será um auto-engano. Mas ajuda a controlar o orçamento.
Uma dica é: se você tem dívidas, muitas parcelas de cartão de crédito, por exemplo, você pode considerá-las como gastos essenciais. Ou destinar, a princípio, os 20% que você iria poupar, para inclusive adiantar as parcelas. Lembre-se que isso é uma dívida igual! Neste caso, use a parcela dos 20% que você iria guardar para pagá-la. E nunca se esqueça de, caso seja necessário, você pode parcelar sim seus gastos, mas nunca ultrapasse 30% do seu orçamento em valores de parcelas. Isso fará com que você, em algum momento, não consiga pagar suas dívidas no mês.
Assessora Mariana Hauer - @marianahauer Sócia da GR Capital com escritório em Assis e Assessora de Investimentos - BTG Pactual
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