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Bolsonaristas de Tupã estão entre mulheres presas após vandalismo em Brasília, diz defesa

Elas estão presas na Penitenciária da Colmeia onde aguardam por audiência de custódia. As mulheres foram presas por volta das 17h suspeitas de infringir o Art. 359-M da Constituição.

G1 Bauru

  • 09/01/23
  • 17:00
  • Atualizado há 70 semanas

Duas mulheres de Tupã, no interior de SP, foram presas pela Polícia Militar durante os ataques terroristas às sedes dos três poderes, em Brasília (DF), neste domingo (8).

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O advogado Victor Anuvale representa a bolsonarista Rosimeire Morandi que está ao lado da outra com peruca rosa, Vanessa Harume Takasaki (veja acima).

Segundo ele, a dupla está presa na Penitenciária da Colmeia onde aguardam por audiência de custódia. As mulheres foram encaminhadas ao presídio por volta das 17h suspeitas de infringir o Art. 359-M da Constituição.

O artigo narra que os que tentarem depor o governo legitimamente constituído, por meio de violência ou grave ameaça, podem pegar pena de reclusão de quatro a doze anos.

Divulgação - Mulheres de Tupã estão entre os presos pela PM após atos terroristas em Brasília — Foto: ADRIANO MACHADO / Reuters
Mulheres de Tupã estão entre os presos pela PM após atos terroristas em Brasília — Foto: ADRIANO MACHADO / Reuters

O advogado disse ainda ao g1 que a empresária entrou no Palácio do Planalto de modo pacífico e intercedeu para que nada fosse quebrado no local.

O g1 tentou contato com a defesa de Vanessa Harume Takasaki, mas ainda não obteve retorno até a última atualização dessa reportagem.

Balanço presos

A Secretaria de Administração Penitenciária do DF (Seape-DF) informou que, até o fim da manhã desta segunda-feira (9), 176 pessoas já tinham sido transferidas, sendo 112 homens e 64 mulheres.

Os homens foram levados para o Centro de Detenção Provisória II (CDP II), e as mulheres para a PFDF. Os criminosos estão sendo levados em grupos, em veículos das forças de segurança do DF.

A Polícia Civil (PC-DF) afirma que 300 pessoas foram encaminhadas ao Departamento de Polícia Especializada (DPE), e 204 foram efetivamente presas por envolvimento nos ataques.

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