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"Sou mulher e não serei outra coisa", um híbrido de linguagens em tempos de pandemia.

A Peça transita entre as artes cênicas e o audiovisual, nesta criação híbrida, que seguirão uma agenda de apresentações e debates online.

Divulgação

  • 09/03/21
  • 10:00
  • Atualizado há 165 semanas

Em 2018 o grupo estreia sua primeira peça "Sou mulher e não serei outra coisa", dramaturgia de Érika Oliveira. A peça já passou por diferentes formações e adaptações desde sua estreia. O texto permitiu ao grupo a possibilidade de uma montagem que vise denunciar a violência de gênero, sensibilizar o público e promover o debate acerca do tema. Com as transformações do grupo a peça foi se remodelando em relação ao cenário, figurino, elenco e dramaturgia, sempre acompanhando um processo de amadurecimento e solidificação da companhia. Entre 2018 e 2020 a Bornal de Bugigangas se apresentou em diversos locais e cidades com a peça, sempre promovendo após as apresentações um debate, que busca aprofundar os temas violência de gênero e violência doméstica.

Em janeiro de 2020, o grupo inicia uma nova transformação da peça: uma atriz e um ator que fazem os personagens centrais, Maria do Socorro e João da Piedade, representam também os vizinhos, figuras que circundam a peça. O contexto da pandemia e o isolamento social deixaram o trabalho guardado durante boa parte do primeiro semestre de 2020. A possibilidade de adaptá-lo para o meio virtual, primeiramente em um formato de leitura dramática e, posteriormente, se criou um trabalho experimental, em que o grupo mistura o teatro com as ferramentas audiovisuais. Esse último foi apresentado no Festival Vozes da Cultura, uma produção da Secretaria Municipal de Cultura de Assis e Polo Audiovisual do Oeste Paulista.

Com as novas possibilidades e as conquistas resultantes da Lei de Emergência Cultural, surgiu a ideia de transformar a peça em um curta-metragem, a qual nomeamos "curta-teatro". Em parceria com a produtora audiovisual Oeste Cinema, a peça assumiu este formato, aproximando-se da linguagem cinematográfica e recriando as cenas do teatro.

O novo formato amplia a agenda cultural da região do Interior Profundo e acessa novas redes de contatos a partir da organização de debates online com diferentes coletivos e entidades. Os debates relacionam as lutas pelo direito das mulheres, o enfrentamento às violências de gênero e doméstica e aciona redes de acolhimento. Ao todo, serão sete encontros virtuais, transmitidos ao vivo pelo Canal da Cia. Bornal de Bugigangas e redes sociais de coletivos parceiros. A próxima apresentação está prevista para o dia 11 de março de 2021, às 19h, com o tema Masculinidades possíveis. Os demais encontros seguirá entres os dias 12 e 13 de março, nos dias 18, 20 e a programação se encerrará no dia 26 de março.

AGENDA CULTURAL 2021

11/03, a partir das 19h00 | Masculinidades possíveis

12/03, a partir das 19h00 | Direito das mulheres, a sociedade civil e políticas públicas

13/03, a partir das 16h00 | Mulheres e literatura

18/03, a partir das 18h00 | Gênero e branquitude em foco

20/03, a partir das 18h00 | Violência contra as mulheres negras

26/03, a partir das 18h00 | Redes de acolhimento e orientação às mulheres

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SINOPSE

"Sou Mulher e não serei outra coisa" não é apenas uma história. São muitas histórias que são trancadas entre quatro paredes. Poderia ser uma reportagem sensacionalista ou apenas um filme ruim que colocamos em nossas cabeças antes de dormir. Mas, o que vemos é um grito de socorro transformado em poesia. Uma poesia que denuncia a realidade de muitas mulheres silenciadas, sútil ou brutalmente, pela violência cotidiana de uma sociedade estruturalmente machista e patriarcal.

A CIA BORNAL DE BUGIGANGAS

A Cia. Bornal de Bugigangas foi criada em 2018, na cidade de Assis, interior do Estado de São Paulo. O grupo surge do encontro de atores e diretor nas oficinas teatrais ofertadas pela então Fundação Assisense de Cultura, hoje Secretaria Municipal de Cultura de Assis. Desde o começo a ideia do grupo foi realizar algumas pesquisas em teatro, reconhecendo esta linguagem artística como uma potente ferramenta política, assim como promover a articulação em rede da cena teatral na cidade e região.

FICHA TÉCNICA

Adaptação da peça homônima de Erica Oliveira.

Direção geral Ricardo Bagge

Maria do Socorro e vizinha Tassiana Carli

João da Piedade e vizinho Rafael Karnakis

Narradora Heloisa Carli

Produção executiva Maria Rita Melo Barcelos

Tradução de Libras Viviane Lameu Ribeiro - Rosângela Estêvão

Assessoria de comunicação Carlos Andreassa - Coletivo A Sopa

Produção audiovisual Guilherme Xavier - Oeste Cinema

Contato para Imprensa:

Produção: Maria Rita Barcelos

Assessoria de comunicação: A Sopa

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