Comissão absolve servidora da Câmara de Tarumã suspeita de encontro amoroso com veículo público
Parecer segue em tramitação para a Mesa Diretora, que terá o prazo de 10 dias para analisar e definir a decisão final do processo administrativo
A servidora pública da Câmara Municipal de Tarumã, a contadora Vanessa Pereira da Silveira Rodrigues, foi absolvida pelo relatório da Comissão Processante do Legislativo da acusação de mau uso de veículo público.
A partir de agora, o documento segue em tramitação para a Mesa Diretora, que terá o prazo de 10 dias para analisar o parecer e definir a decisão final do processo administrativo.
O caso de Vanessa ficou conhecido porque o denunciante, também servidor público de Tarumã, filmou a viatura que a contadora conduzia no dia 10 de julho, por volta das 15h30. O veículo estava estacionado nas proximidades de uma empresa de tecnologia de Assis, e o denunciante afirmou, na narração das filmagens, que o veículo público estava sendo usado para "encontro amoroso".
As imagens e as sérias acusações, apesar de nada mostrarem de conclusivo, ganharam a mídia e as redes sociais, espalhando a história para toda região.
A defesa de Vanessa, que ficou a cargo dos advogados Daniel Alexandre Bueno e Cláudio Alvarenga da Silva, especialistas em defesa disciplinar e criminal, respectivamente, argumentou que não houve infração à lei pelo simples fato de alguém entrar no veículo, e que não havia prova de desvio de conduta.
Na manhã desta terça-feira, 20 de agosto, após apreciação da defesa final, a Comissão se reuniu e emitiu o parecer pela absolvição de Vanessa, convencida de que não houve qualquer infração à lei.
"A Comissão mostrou que julgou com imparcialidade e seriedade. Enalteço o trabalho da presidente Dra. Eliane Milck, e dos demais integrantes da Comissão, que foram ponderados e justos desde o início", destaca Daniel Bueno, um dos defensores de Vanessa.
Cláudio Alvarenga, seu outro defensor, diz estar satisfeito com o resultado porque "a justiça prevaleceu, mas Vanessa sofreu as consequências de ter algo de sua vida espalhado em redes sociais antes de qualquer prova. Temos de ter muito cuidado com isso; uma pena que as pessoas ainda tenham esse tipo de comportamento, movidas por aparecer em canais de mídia, não medindo as consequências", afirma.
Vanessa não informou se pretende processar seu acusador pelos danos morais causados, mas afirma estar sofrendo muito com a situação, tanto no âmbito profissional como no pessoal.
O parecer da Comissão segue em tramitação para a Mesa Diretora, que terá o prazo de 10 dias para analisar e definir a decisão final do processo administrativo