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Número de rescisões no comércio de Assis no primeiro trimestre de 2020 é menor que em 2019

De acordo com Sincomerciários, rescisões não estão aceleradas

Redação AssisCity/ Foto: AssisCity

  • 15/04/20
  • 08:00
  • Atualizado há 210 semanas

O número de contratos rescindidos no comércio de Assis no primeiro trimestre deste ano é menor no comparativo com o mesmo período do ano passado. Os dados são do Sindicato dos Empregados do Comércio de Assis (Sincomerciários) e representam os meses de janeiro, fevereiro e março.

Segundo o presidente da entidade, Vagner Campos, apesar das dificuldades do setor durante a pandemia do coronavírus, as rescisões não estão em ritmo acelerado.

"No mesmo período do ano passado, nós tivemos um volume muito grande de homologações, especialmente durante a insegurança da Reforma da Previdência. Em 2019 registramos 250 contratos rescindidos, enquanto neste ano, no mesmo período, foram 145", afirma.

Divulgação - Vagner Campos, presidente do Sincomerciários de Assis
Vagner Campos, presidente do Sincomerciários de Assis

Vagner ressalta que a Medida Provisória 936, que permite a redução da jornada de trabalho e a redução proporcional de salário para quem ganha até R$3.135,00 mensais, é uma forma de ajudar tanto os empregados, quanto os empregadores.

"É claro que haverá uma dificuldade grande, mas já é uma colaboração do governo para as empresas reduzirem seus custos. As homologações devem manter os direitos dos trabalhadores, pois têm que ser dentro das leis. No caso da redução, por exemplo, a empresa tem que garantir a estabilidade do emprego pelo mesmo período do acordo. Já no caso da suspensão de contratos, a empresa deixa de pagar os dois primeiros meses e o governo vai bancar o salário de acordo com o cálculo sobre o teto do seguro desemprego", explica.

O presidente do Sincomerciários também destaca que, para ter validade, os acordos devem passar pelo sindicato.

"Caso os contratos sejam feitos diretamente entre a empresa e o trabalhador, não haverá reembolso do governo e o empresário terá que arcar com 100% dos custos. As empresas devem apresentar os dados e acordos no site do Ministério da Economia para aderir ao programa do governo", finaliza.

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