Buscar no site

Senado analisa nesta terça decreto de intervenção federal no DF

Câmara aprovou texto sem alterações; expectativa é que o mesmo aconteça com os senadores

CNN Brasil

  • 10/01/23
  • 16:00
  • Atualizado há 67 semanas

Senadores tentam acordo para votar hoje Lei das Estatais (11/02/2021REUTERS/Adriano Machado)
Senadores tentam acordo para votar hoje Lei das Estatais (11/02/2021REUTERS/Adriano Machado)

O plenário do Senado se prepara para analisar, a partir das 11h desta terça-feira (10), o decreto do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal até 31 de janeiro deste ano.

O texto foi aprovado na segunda (9), sem alterações, pelo plenário da Câmara dos Deputados em sessão extraordinária convocada às pressas após a publicação do decreto em decorrência dos atos criminosos ocorridos neste domingo (8) contra os Três Poderes, em Brasília.

A tendência é que a aprovação ocorra sem dificuldades no plenário do Senado, assim como aconteceu na Câmara, embora as deputadas Bia Kicis (PL-DF) e Carla Zambelli (SP-DF) tenham apresentado requerimentos que poderiam ter atrasado a votação pelos colegas.

A sessão no Senado será de forma semipresencial, para facilitar a votação de senadores que não estão em Brasília.

O objetivo dos parlamentares é dar uma resposta rápida e reforçar uma imagem de unidade do Congresso contra as ações criminosas.

O Legislativo está de recesso até o início de fevereiro. Logo após os atos, porém, o presidente do Congresso e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), convocou o Parlamento para funcionar em regime extraordinário.

O relator do decreto na Câmara, deputado federal Rubens Pereira Júnior (PT-MA), deu parecer favorável ao texto exatamente como foi escrito pelo presidente Lula.

"Convencido de que tal medida, do ponto de vista da segurança pública, é amarga, mas necessária e proporcional, em face dos fatos tão graves ocorridos, nunca antes presenciados por esta nação, acredito que recuperaremos o controle da ordem pública no Distrito Federal", escreveu Junior.

Receba nossas notícias em primeira mão!