O dia 25 de novembro será marcado, para os paulistas, principalmente, como "dia de luto, tristeza sem fim".
Um trágico acidente na estrada que liga Taguaà à Taquarituba, na região de Avaré, interior de São Paulo, ceifou a vida de pelo menos 41 pessoas, deixando suas famÃlias desoladas.
O "calor” das primeiras notÃcias passará, e ficará para sempre a perda irreparável dessas vidas. Trabalhadores, pessoas simples, que todos os dias lutavam honestamente pelo pão de cada dia.
Além do forte sentimento de dor, de profundo respeito, bate o gosto amargo da revolta.
Revolta? Sim. Mais uma vez assistimos o descaso daqueles que deveriam cuidar, proteger, zelar, e a árdua luta pelo emprego a qualquer custo.
Pareceres iniciais, divulgados em rede nacional, apontam para um conjunto de falhas que contribuÃram para o acidente. E nada há de novidade.
Estradas antigas, faixas de rolagem estreitas, sinalizações muitas vezes inexistentes ou encobertas por mato, intenso fluxo de veÃculos de diferentes categorias que buscam rotas alternativas para escaparem das cobranças de pedágios, compõem elenco de fatores que potencializam as chances de ocorrência de acidentes trágicos como este.
Se já não bastassem todos estes fatores, noticiários apontam também para a probabilidade de falha humana.
Esse cenário de tragédia abre espaço para questionamentos, tais como: O que leva empresas e profissionais colocarem a vida em alto risco? Por quais razões rodovias tão movimentadas como esta não são adequadas à s realidades atuais? Onde estão as autoridades competentes que não fiscalizaram adequadamente os veÃculos envolvidos e seus respectivos condutores?
A questão é delicada e poucas palavras não responderam o dilema.
Entretanto, não podemos deixar de pensar sobre as condições desumanas desses trabalhadores, que em busca do honesto "pão" diário, acabam se submetendo às condições demasiadamente perigosas, inseguras.
Se isso ocorre no estado mais rico do paÃs, imagine o que se dá nos rincões desta pátria.
O culpado ou culpados encontrados serão os únicos a serem responsabilizados? Creio que não.
Este acidente é a ponta do iceberg de sucessivas falhas, descasos, erros e abandonos na esfera pública e privada.
Fica a indignação, a tristeza e o lamento silencioso.
Um trágico acidente na estrada que liga Taguaà à Taquarituba, na região de Avaré, interior de São Paulo, ceifou a vida de pelo menos 41 pessoas, deixando suas famÃlias desoladas.
O "calor” das primeiras notÃcias passará, e ficará para sempre a perda irreparável dessas vidas. Trabalhadores, pessoas simples, que todos os dias lutavam honestamente pelo pão de cada dia.
Além do forte sentimento de dor, de profundo respeito, bate o gosto amargo da revolta.
Revolta? Sim. Mais uma vez assistimos o descaso daqueles que deveriam cuidar, proteger, zelar, e a árdua luta pelo emprego a qualquer custo.
Pareceres iniciais, divulgados em rede nacional, apontam para um conjunto de falhas que contribuÃram para o acidente. E nada há de novidade.
Estradas antigas, faixas de rolagem estreitas, sinalizações muitas vezes inexistentes ou encobertas por mato, intenso fluxo de veÃculos de diferentes categorias que buscam rotas alternativas para escaparem das cobranças de pedágios, compõem elenco de fatores que potencializam as chances de ocorrência de acidentes trágicos como este.
Se já não bastassem todos estes fatores, noticiários apontam também para a probabilidade de falha humana.
Esse cenário de tragédia abre espaço para questionamentos, tais como: O que leva empresas e profissionais colocarem a vida em alto risco? Por quais razões rodovias tão movimentadas como esta não são adequadas à s realidades atuais? Onde estão as autoridades competentes que não fiscalizaram adequadamente os veÃculos envolvidos e seus respectivos condutores?
A questão é delicada e poucas palavras não responderam o dilema.
Entretanto, não podemos deixar de pensar sobre as condições desumanas desses trabalhadores, que em busca do honesto "pão" diário, acabam se submetendo às condições demasiadamente perigosas, inseguras.
Se isso ocorre no estado mais rico do paÃs, imagine o que se dá nos rincões desta pátria.
O culpado ou culpados encontrados serão os únicos a serem responsabilizados? Creio que não.
Este acidente é a ponta do iceberg de sucessivas falhas, descasos, erros e abandonos na esfera pública e privada.
Fica a indignação, a tristeza e o lamento silencioso.