Hoje em dia, as atividades do homem são acompanhadas de grandes emissões de gás carbônico na atmosfera, e isso contribui para o acúmulo desse gás na mesma. Em contrapartida, existem os seres sequestradores de carbono. Estes seres, através da fotossíntese, tem a capacidade de capturar o gás da atmosfera e acumulá-lo em sua biomassa.
As florestas são importantes sequestradoras de carbono e a quantidade de carbono sequestrado varia de acordo com a idade da floresta. Uma floresta jovem tem uma capacidade elevada de sequestro de carbono, pois as plantas precisam do mesmo para aumentar sua biomassa. Já uma floresta mais antiga não sequestra tanto carbono, porém tem um papel importante na estocagem do mesmo.
Embora as florestas e alguns outros seres vivos realizem esse sequestro de carbono, suas ações não são suficientes para conter as emissões dos seres humanos. Eis que surgem as preocupações a respeito desse acúmulo de gás na atmosfera. Algumas ações tomadas para conter tal acúmulo foram o mercado dos Créditos de Carbono, que surgiu na ECO-92 e o Protocolo de Quioto, que foi criado em 1997, sendo um acordo entre os países participantes que visava reduzir as emissões de carbono dos países desenvolvidos até 2012.
O mercado de créditos de carbono funciona com a compra e venda de créditos de carbono. O crédito de carbono equivale a uma tonelada de gás carbônico equivalente, logo, um país que reduziu sua emissão de carbono pode vender os créditos excedentes para outro que passou de seus limites.
Atualmente o Brasil participa fortemente de campanhas de combate ao efeito estufa. Em meados de 2014, em uma conferência na Alemanha, foi divulgado um levantamento que colocava o Brasil como líder na redução das emissões de carbono na atmosfera.
José Renato Gomes
Diretor do departamento de Projetos da Biotec Júnior
Fonte: Ministério do Meio Ambiente. Combate ao efeito estufa põe Brasil na liderança do "ranking" mundial. Disponível em: < http://www.mma.gov.br >. Acesso em: 08/02/2015