Vitrine Animal orienta sobre Leishmaniose
A Vitrine Animal, loja especializado no segmento pet, preparou algumas dicas por meio da sua veterinária
A Leishmaniose em cães é uma infecção parasitária causada por protozoários que atacam o sistema imunológico do animal. É uma doença (zoonose) que pode ser transmitida de animais para humanos e vice-versa, sendo o mosquito-palha o vetor. É por isso, que a Vitrine Animal, loja especializado no segmento pet, preparou algumas dicas por meio da sua veterinária, Josiane Silva Camargo Dalevedo. Você deve ficar atento a qualquer sintoma e procurar um profissional da sua confiança.
Os animais ou humanos contaminados pela Leishmaniose podem chegar a óbito. "Por isso, essa enfermidade é uma questão de saúde pública que exige cuidado de todos no combate e prevenção", explica a veterinária.
Sintomas mais comuns da leishmaniose:
• Lesões, perda de pelos e descamação na pele;
• Machucados que não saram e feridas nas orelhas;
• Infecções nas patas (pododermatite);
• Pele grosseira por excesso de produção de queratina
(hiperqueratose dos coxins);
• Unhas espessas e em formato de garras (onicogrifose);
• Machucados que não saram e feridas na orelha;
• Problemas oculares: Secreção persistente, piscadas excessivas e incômodo nos olhos e em volta das pálpebras
Como é feito o diagnóstico da doença?
A única maneira de saber com certeza se seu amigo foi infectado é levando-o a um veterinário. O diagnóstico é feito por meio dos exames de sangue de sorologia, reação de imunofluorescência indireta (RIFI) e PCR.
Outra maneira de se chegar ao diagnóstico é o imprint de feridas, ou seja, uma citologia por decalque no qual colhe-se fragmento do órgão ou nódulo a ser examinado a fim de tentar localizar o parasita. A entrevista com o tutor, assim como a avaliação clínica do paciente, também são muito importantes para ajudar o profissional a solicitar os exames adequados com precisão.
Tratamento para leishmaniose em animais:
Essa realidade começou a mudar em 2016, quando surgiu um novo medicamento regulamentado pelo Ministério da Saúde e com resultados bastante positivos. Mas é preciso lembrar que a leishmaniose permanece sem cura total. O que esse tratamento faz é promover uma cura clínica e epidemiológica.
Isso significa que o cachorro não apresentará lesões ou sinais de estar doente. Ele vive como se fosse um animal saudável. O medicamento diminui a carga da Leishmania de forma a conter os prejuízos da doença. Esse animal também deixa de ser fonte de transmissão.
Ainda é uma cura parcial, pois o parasita continua vivendo no cachorro, mas já demonstra um grande avanço. Porém, é um tratamento caro, longo e que requer muito cuidado e intenso acompanhamento veterinário. Possivelmente, o cachorro infectado terá de repetir o tratamento, realizar exames e avaliações clínicas para acompanhamento ao longo da vida.
Como prevenir a leishmaniose:
- Limpeza: uma das principais formas de prevenção é evitar a proliferação do mosquito. Como ele gosta de ambientes ricos em matéria orgânica, é importante manter o ambiente onde o seu animal vive higienizado.
- Tela de proteção: instalar telas de proteção em casa ajuda a proteger o seu pet, impedindo que o mosquito entre e contamine o animal.
- Coleira repelente ou repelente: coleira repelente ou borrifar a solução repelente no animal afasta o mosquito do seu pet.
- Vacina: outra forma de prevenção da leishmaniose canina é a vacinação. A vacina pode ser tomada por filhotes acima dos 4 meses de idade. É administrada em três doses, com intervalo de 21 dias entre elas, e deve ser repetida todos os anos. Entretanto, é preciso ressaltar que somente os cachorros avaliados como soro negativo (que comprovadamente não apresentam o parasita) podem tomá-la. E embora seja importantíssima para a prevenção e tenha bons resultados, a vacina infelizmente não protege 100%.
Serviço
Vitrine Animal
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Telefone: (18)3323-6636
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