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Assis recua para fase vermelha após reclassificação na flexibilização da quarentena

Somente atividades essenciais são permitidas nesta fase 1. Cidade, que pertence ao Departamento Regional de Saúde de Marília, estava na fase 2 desde início do Plano SP e conseguiu na Justiça uma liminar para ter autonomia na sua flexibilização

G1

  • 19/06/20
  • 13:00
  • Atualizado há 200 semanas

O governador João Doria (PSDB) anunciou em coletiva desta sexta-feira (19) a reclassificação das regiões do estado nas medidas de flexibilização das atividades econômicas.

Com a avaliação dos últimos 7 dias, Assis, que pertence ao Departamento Regional de Saúde de Marília, foi rebaixada para fase 1 (vermelha) no Plano São Paulo, fase que permite apenas o funcionamento de serviços essenciais. Já região do DRS de Bauru foi mantida na fase 2 (laranja).

De acordo com a avaliação, houve um aumento de cerca de 55% nos casos de internação pela doença, o que, segundo o secretário estadual de Saúde, José Henrique Germann Ferreira, demonstra a elevação dos casos graves da doença.

Nesta sexta-feira, o boletim divulgado pela assessoria da Prefeitura de Assis informou que estão confirmados 114 casos de COVID-19, dos quais 84 pacientes estão curados e 23 permanecem em isolamento domiciliar. O óbito de um homem que morreu em Assis em 15 de junho, com suspeita de COVID-19, e aguardava resultado, foi confirmado, totalizando então 7 óbitos pela doença em Assis.

Já foram notificados desde o início da pandemia 608 pessoas, das quais 351 testaram negativo para a doença e outros 143 aguardam resultado. Hoje há 3 pacientes - uma mulher e dois homens, moradores de Assis, internados em UTI com suspeita de COVID-19.

Marília iniciou o processo de flexibilização na fase 2 e se manteve no mesmo patamar na avaliação divulgada no último dia 10 de junho.

No início, o prefeito Daniel Alonso colocou a cidade na fase 4 (verde), permitindo atividades como academias. Mas, voltou atrás e manteve o município na fase laranja, mesmo conseguindo na Justiça uma liminar para ter autonomia nas regras de flexibilização.

Com a nova avaliação, a cidade agora só poderá autorizar o funcionamento de serviços essenciais.

Divulgação - Região de Marília terá que recuar para fase vermelha na flexibilização da quarentena
Região de Marília terá que recuar para fase vermelha na flexibilização da quarentena

Bauru começou a flexibilização na fase 3 (amarela), mas após uma semana teve que recuar para a fase laranja. Mesmo assim, o decreto da prefeitura manteve a autorização para atividades só previstas em fases posteriores como restaurantes, bares e lanchonetes com consumo no local e academias com várias restrições.

A prefeitura foi notificada pelo Governo de SP para manter a cidade na fase 2 e uma reunião vai ser realizada neste sábado (20) com outras 38 cidades que compõem o Pacto Regional para discutir a flexibilização nessas cidades.

Confira abaixo o que é permitido em cada fase

Fase 1, vermelha: alerta máximo, funcionamento permitido somente aos serviços essenciais

Fase 2, laranja: controle, possibilidade de aberturas com restrições

Fase 3, amarela: abertura de um número maior de setores

Fase 4, verde: abertura de um número maior de setores em relação à fase 3

Fase 5, azul: "Normal controlado" - todos os setores em funcionamento, mas mantendo medidas de distanciamento e higiene.

A definição estabelece que setores da economia que desejam a reabertura devem apresentar planos com protocolos para a Prefeitura. Caberá à gestão municipal definir quem e quando poderá reabrir.

A regiões serão avaliadas periodicamente de acordo com os indicadores de saúde, verificando se cumprem os critérios para avançarem a uma fase de maior relaxamento a cada 14 dias ou voltar para uma fase mais restrita a cada 7 dias (ou imediatamente, caso haja evidência da piora da situação).

De acordo com o plano do governo, as prefeituras terão autonomia para flexibilizar setores estabelecidos. Com isso, municípios que estiverem nas fases 2, 3 e 4 poderão flexibilizar determinados setores anunciados anteriormente.

A flexibilização deverá ser feita por decreto pelos prefeitos das cidades observando também os planos regionais.

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