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Jovem tem mão 'engolida' por cilindro em acidente de trabalho e pede ajuda

Redação AssisCity

  • 25/09/22
  • 08:00
  • Atualizado há 82 semanas

Após um acidente de trabalho Celso Alexandre da Silva, de 25 anos, tem vivido anos de angustia e necessidades em sua vida.

O jovem procurou o Portal AssisCity e contou que não consegue agendar a perícia no INSS e não tem mais condições de trabalhar. "Eu não consigo fazer ações básicas do dia-a-dia, não consigo trabalhar e nem comprar comida", contou.

O acidente

Em dezembro de 2020, o jovem começou a trabalhar em uma empresa de fabricação de massas para pizza, como cortador de massas, mas após um tempo foi mudado de função.

"Fui colocado para trabalhar como operador de máquinas, mas não tinha experiência nenhuma, sem equipamentos de segurança, em um momento fui deixado sozinho e em um descuido o cilindro sovador engoliu minha mão", contou Celso.

divulgação - Mão de Celso após acidente de trabalho - Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal
Mão de Celso após acidente de trabalho - Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal

Com a ajuda dos colegas de trabalho a máquina foi desligada, mas a mão de Celso já havia sido destruída.

"Fui levado para a Unidade de Pronto de Atendimento (UPA) de Assis, mas devido à gravidade do ferimento fui encaminhado para o Hospital das Clínicas de Marília, onde fui tratado", pontuou.

Celso precisou passar por diversos procedimentos, com o acidente ele teve desluvamento, lesão caracterizada pela separação da pele e do tecido subcutâneo, além de precisar amputar a ponta do dedinho e fazer enxerto na palma da mão.

"Eu sentia muitas dores, saí do hospital com uma pilha de remédios para comprar e não recebi o auxílio devido da empresa onde trabalhava, a partir daí minha luta começou", desabafou Celso.

Justiça e INSS

Após começar a viajar duas vezes por semana para a Marília, Celso nunca mais recebeu ajuda da empresa e precisou entrar na justiça, devido ao descaso sofrido.

"Eu não era nem registrado na empresa, então depois de tudo, o proprietário fez meu registro retroativo. Entramos em batalha judicial, mas infelizmente não tem previsão de término e eu estou à deriva".

divulgação - Celso Alexandre da Silva, 25 anos - Foto: Divulgação
Celso Alexandre da Silva, 25 anos - Foto: Divulgação

Além disso, Celso afirmou ao Portal AssisCity que a empresa mandou um documento errado ao INSS, fazendo com que ele perdesse a data da perícia e após refazer o papel, seu processo ficou paralisado devido a pandemia.

"Marquei perícia presencial e online, e por um erro dos funcionários do INSS mais uma vez não realizei e perdi a data e agora estou à espera de uma nova data", explicou.

Pedido de ajuda

O marido de Celso também trabalhava na mesma empresa e precisou sair do local para ajudar no tratamento do jovem.

Com os dois desempregados veio as dívidas, a falta de dinheiro para alimentação e para uma moradia.

"Eu já pensei em desistir de tudo, essa vida que estou levando é muito triste, tenho dores frequentes, não tenho dinheiro muitas vezes para comer, piorou para tomar remédios, por isso o pedido de ajuda, qualquer forma é bem-vinda", pediu.

Para ajudar Celso basta entrar em contato pelo número (14) 99683-3751.

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