Vítimas de falsa campanha oftalmológica em Assis devem procurar a Polícia Civil, orienta delegado

No início desta semana, o Portal AssisCity noticiou que no último sábado, dia 9, a Polícia Civil de Assis interrompeu um evento de consultas oftalmológicas em uma casa de eventos da cidade. A investigação foi aberta após denúncias de que o local estava sendo usado para prática ilegal de medicina e estelionato.

O evento oferecia consultas e exames oftalmológicos gratuitos, com prescrição de lentes. No momento da abordagem policial, nove pessoas trabalhavam no local sem autorização legal para realizar os procedimentos. Equipamentos, dinheiro e objetos eletrônicos foram apreendidos.

Os responsáveis pelo evento alegaram fazer parte de um projeto social que realiza ações em vários estados do país. No entanto, não apresentaram nenhuma documentação que comprovasse a legalidade da iniciativa ou autorização da Prefeitura de Assis para a realização do evento.

Após a repercussão do caso, o Portal AssisCity foi procurado por inúmeras pessoas que estiveram no local e se sentiram lesadas pelo ocorrido. "No sábado, participei de uma campanha oftalmológica que agora parece ser falsa. Investi R$ 200 em um par de óculos encomendados. E agora? Como devo proceder? Onde posso obter informações sobre o reembolso? Por favor, me ajude", disse uma das pessoas ouvidas pela reportagem.

O Portal AssisCity contatou o delegado encarregado do caso, Dr. Andre Eustaquio da Fonseca, buscando orientações para as pessoas afetadas. Segundo o delegado, o procedimento inicial é dirigir-se à Central de Polícia Judiciária de Assis e apresentar todos os documentos relativos ao pagamento. "Assim, poderemos tomar as providências necessárias. Qualquer comprovante de pagamento do dia é crucial; já temos um boletim registrado, e isso será anexado às investigações em andamento", explicou.

A Central de Polícia Judiciária de Assis fica localizada na Av. Otto Ribeiro, Nº 700, Jardim Europa. O número para contato é (18) 3209-1000.

Questionado sobre a possibilidade de restituição financeira, o delegado ressaltou. "É importante destacar que nós só apuramos a questão criminal, então é fundamental que as vítimas compareçam e registrem suas reclamações conosco para fortalecer nossas investigações. Quanto à questão dos valores, a orientação é que procurem o lugar para o qual elas pagaram", finalizou.

O inquérito permanece em fase de investigação, sem novas atualizações até o momento.O Portal AssisCity continua acompanhando o caso.