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Alunos da Rachid Jabour de Cândido Mota fazem poesias sobre o tema 'O lugar onde vivo'

Conheça as poesias de três alunos

Divulgação

  • 30/10/16
  • 06:00
  • Atualizado há 390 semanas

Conheça as poesias de alunos do 6º ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual Rachid Jabur de Cândido Mota, que participaram da "Olimpíada de Língua Portuguesa - Escrevendo do Futuro", cujo tema é "O lugar onde vivo", sobre orientação da professora Marlene Moreira Guiotti.

Nos trilhos de Cândido Mota

Por: Isis Rebeca Fernandes*

Nos trilhos de Cândido Mota

O passado deixou saudades

O trem parado na estação

Trazia felicidades

De Leste a Oeste

Cortava a linha Sorocabana

Passava o trem de carga

Levando o açúcar fruto da cana.

Lá vinha o maquinista

Apitando o seu tem

Conhecendo a cidade

E alguns bairros rurais também

O trem trouxe progresso

A cidade evoluiu

Temos algumas indústrias

A Casa de Conti surgiu

O trem sumiu no horizonte

O transporte agora é caminhão

A poeira aqui se levanta na estrada

Aperta a saudade em meu coração

No Rio Paranapanema

Pescamos o peixe Pacú

E passando por Cândido Mota

Temos o Rio Jacú

O Cristo de braços abertos

Na cidade bem na entrada

Dizendo a todos que chegam

Esta terra é abençoada

Nossas riquezas

Por: Luiz Gustavo Souza dos Santos *

Cândido Mota

Movido à agricultura

Do interior paulista

Com sua vasta cultura

Os trilhos do trem

Da linha sorocabana

Trouxe muita alegria

A esse povo bacana

De terra vermelha

Fértil pra plantar

Levanta a poeira

É até de assustar

Aqui há alguns atletas

Nessa pequena cidade

Bicicleta é preferência

É nossa realidade

Preferência regional

É o sorvete da Maria

Pessoa vem de longe

Desfrutar da sorveteria

A Casa de Conti

Conhecida nacionalmente

Tem produção de bebidas

Que alegra nossa gente

Em agosto é legal

É boi derrubando peão

No rodeio Gigante Vermelho

Tem muita emoção

Encerrando a melodia

Tem muita história pra contar

Mas esse simples poema

Foi só para expressar

Que o lugar onde vivo

É bom pra se morar

As belezas da minha cidade

Por: Lívia Rodrigues Espanhol*

Enquanto de bicicleta vou andando ...

Vejo as flores desabrochando.

Olho para trás e observo o cantar dos pássaros,

também admiro a calmaria

que persegue a minha trilha

Saio de casa e até me espanto,

pois vejo a poeira vermelha se levantando;

Volto para casa e olhando o calendário, até me bobeio

só de pensar que agosto é época de rodeio

Com permissão, despeço de meus pais para ir a festança

Mas minha mãe me faz uma lembrança:

"Não chegue tarde em casa,

pois até as dez em ponto deveis estar embaixo da minha asa!"

Nos fins da tarde, vou correndo ao campo de malha

e lá vejo aposentados,

contando o mais comum fato ...

De ter trabalho e carreira encerrados.

Impressiono-me com essas histórias

mas para refrescar-me bebo um Conti-Cola.

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