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Movimento social deflagra 'Carnaval Vermelho' e ocupa 13 fazendas no extremo oeste do Estado de São Paulo

Segundo a Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL), duas mil pessoas participam da mobilização em dez cidades do Pontal do Paranapanema neste sábado (26)

Divulgação G1

  • 27/02/22
  • 18:00
  • Atualizado há 112 semanas

O movimento social Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL) ocupou neste sábado (26) 13 fazendas em dez cidades da região do Pontal do Paranapanema, no extremo oeste do Estado de São Paulo.

O grupo reivindica a destinação das áreas para a implantação de assentamentos da reforma agrária para trabalhadores rurais sem-terra.

A mobilização foi denominada de "Carnaval Vermelho".

Divulgação - Integrantes da FNL ocuparam 13 fazendas no Pontal do Paranapanema neste sábado (26) — Foto: Luciano de Lima/FNL
Integrantes da FNL ocuparam 13 fazendas no Pontal do Paranapanema neste sábado (26) — Foto: Luciano de Lima/FNL

Segundo o dirigente nacional da FNL, Luciano de Lima, duas mil pessoas participam das ocupações.

"O Pontal do Paranapanema tem hoje mais de 300 mil hectares de terras julgadas e reconhecidas definitivamente pela Justiça como terras públicas, que pela lei devem ser destinadas ao programa de reforma agrária", informou a FNL em uma nota oficial sobre as ocupações.

Divulgação - Integrantes da FNL ocuparam 13 fazendas no Pontal do Paranapanema neste sábado (26) — Foto: Luciano de Lima/FNL
Integrantes da FNL ocuparam 13 fazendas no Pontal do Paranapanema neste sábado (26) — Foto: Luciano de Lima/FNL

Segundo o movimento social, "a jornada tem como objetivo chamar atenção pelo descaso com a reforma agrária e urbana".

Divulgação - Integrantes da FNL ocuparam 13 fazendas no Pontal do Paranapanema neste sábado (26) — Foto: Luciano de Lima/FNL
Integrantes da FNL ocuparam 13 fazendas no Pontal do Paranapanema neste sábado (26) — Foto: Luciano de Lima/FNL

"As ocupações devem continuar até que o Estado, através de seus organismos, possa agilizar as emissões na posse destas terras e realizar os assentamentos das famílias de sem-terra", concluiu a FNL.

Incra e Itesp

Em nota ao g1, a Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp), por meio da sua Diretoria Executiva, informou que está ciente das ocupações e acompanha os casos na região do Pontal do Paranapanema.

O g1 também solicitou neste sábado (26) um posicionamento oficial do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) sobre o assunto, mas até o momento desta publicação não recebeu resposta.

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