Menor assisense acusado de matar agente da Fundação Casa é absolvido
O funcionário da Fundação Casa de Marília foi morto com um cabo de vassoura na garganta
Em entrevista à imprensa de Marília, o advogado criminalista Ernesto Nóbile, informou que o jovem de 17 anos, de Assis, acusado de matar brutalmente um agente da Fundação Casa de Marília, é absolvido pelo juiz da Vara da Infância e Juventude de Marília, dr, José Roberto Nogueira.
O jovem é acusado de no dia 4 de setembro de 2016, juntamente com mais três adolescentes, ter assassinado o funcionário Francisco Carlos Calixto , introduzindo um cabo de vassoura em sua garganta e espancado brutalmente o funcionário Sady Portela Ormonde.
O advogado Ernesto Nóbile explica que na defesa do jovem de Assis seguiu a linha de negativa de autoria, insuficiência de provas, além de enaltecer o sagrado princípio de "in dubio pró reo".
"Foi uma das audiências mais tristes que participei como advogado, pois os menores autores do bárbaro crime foram extremamente frios e cruéis", desabafou Ernesto Nóbile.
Caso - A rebelião teve início na noite do dia 4, por volta das 21 horas. Os internos participaram de uma atividade realizada por um grupo religioso e quando regressavam para os dormitórios renderam um agente de apoio e iniciaram a rebelião.
Os infratores tentaram invadir outra ala da Fundação Casa, mas Calixto tentou impedir a ação e também foi rendido. Os jovens agrediram o agente e o assassinaram introduzindo um cabo de vassoura em sua garganta.
Durante a rebelião, 18 infratores conseguiram fugir da unidade escalando e pulando a muralha da unidade, que possui cerca de sete metros.
Os jovens ainda agrediram outros três agentes e mantiveram cinco voluntários do grupo religioso reféns. A rebelião durou cerca de duas horas e foi encerrada após negociação com servidores da Fundação Casa e policiais militares.