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"Ver vidas sendo salvas é muito gratificante e nos motiva a continuar", revela Angélica Campos Venâncio

A técnica de enfermagem escolheu a profissão aos 9 anos de idade

Redação AssisCity

  • 03/05/21
  • 09:00
  • Atualizado há 155 semanas

A série Heróis da Pandemia de hoje, do Portal AssisCity em parceria com a Santa Casa de Assis, apresenta mais uma heroína da pandemia da instituição, representando seus profissionais da saúde, do Brasil e de todo o mundo, que estão na linha de frente no combate à COVID-19. São eles que arriscam suas vidas, afastam-se de seus familiares, fazem horas e horas de plantões e vibram quando salvam vidas.

A técnica de enfermagem Angélica Aparecida de Campos Venâncio, de 41 anos, moradora de Palmital, formada em 1999, fala do que significa a profissão para ela, qual o desafio desse momento e como estão os profissionais de saúde nesse momento de pandemia.

A profissão que ela escolheu aos 9 anos, quando passou por uma cirurgia e foi bem tratada e achou lindo como cuidaram dela, "representa o amor, a responsabilidade, o bem-estar e a vida".

Porém, nesse momento de pandemia, que ela jamais imaginou vivenciar, ver tantas mortes e ver tantas vidas salvas é um contraponto a ser trabalhado pelos profissionais da saúde, que segundo Angélica estão "abalados e entristecidos".

Divulgação - Angélica Campos Venâncio, de 41 anos, é técnica de enfermagem na Santa Casa de Assis
Angélica Campos Venâncio, de 41 anos, é técnica de enfermagem na Santa Casa de Assis

"É chocante e triste ver tantas mortes, mas Deus está à frente de tudo e quando vemos vidas sendo salvas é muito gratificante e nos motiva a continuar", revela a técnica de enfermagem.

Angélica fala também do maior desafio nesse momento de COVID-19: "é ter controle físico, mental e financeiro para continuar na luta, pois nesse momento de pandemia é preciso ter autocontrole mental e físico para encarar a rotina dando o melhor de mim ao próximo e passando segurança principalmente para minha família".

Sobre a família, Angélica fala do medo de contamina-los: "estou distante devido ao medo de levar para casa o vírus e contaminar meu esposo e filhos, mas oramos para sabermos como lidar com esse momento, pois Deus é maior e isso vai passar".

Angélica atua na Santa Casa de Assis e normalmente tem uma jornada de 12 horas, mas já chegou a fazer 24 horas em decorrência da necessidade do hospital.

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