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Mulheres promovem ato contra a reforma da previdência em Assis

O manifesto ocorreu na manhã desta sexta-feira, dia 8

Redação AssisCity

  • 09/03/19
  • 18:00
  • Atualizado há 269 semanas

Na manhã de sexta-feira, dia 8 de março, quando foi comemorado o Dia Internacional da Mulher, a Frente Democrática pela Soberania Nacional, que reúne partidos políticos, sindicatos de trabalhadores, movimentos estudantis e outros militantes da região de Assis, como APEOESP, Sindicato dos Bancários, Sindicato dos Comerciários, Servidores do Fórum de Assis e Cândido Mota, além da ADUNESP e do Diretório Acadêmico da UNESP Assis, organizou na praça da Mocidade o ato "Mulheres contra a Reforma da Previdência".

A professora de Ensino Médio, Mariana Rosseto Santos ressalta que cada mulher deve fazer de sua resistência luz em cada vivência.

"Neste dia em que devíamos estar comemorando muitos direitos e vitórias estamos unindo forças pra lutar contra esta reforma da previdência, que se apresenta em moldes absurdos e que vão nos prejudicar barbaramente. A previdência tem sido passada de uma forma como se estivesse quebrada, sabemos que a ela precisa passar por algumas reformas, mas não na carne da mulher trabalhadora brasileira que trabalha em vários turnos e da conta de ser arrimo de família, estas mudanças afetarão diretamente as mulheres", considera.

Mariana lembra ainda que a reforma prevê a redução de direitos em vários sentidos, aumentando o tempo de trabalho e de contribuição, sem levar em consideração as condições de trabalho.

"Não é apenas um segmento que vai sofrer com essas mudanças, vamos todas pagar caro por isto, todas serão prejudicadas, sem falar nas pensões que estão sendo revistas, trabalhamos corretamente, pagamos impostos, sabemos que a previsão de vida é maior, mas não pode tirar direito do trabalhador; segundo esta proposta de reforma as mulheres vão aposentar com 62 anos, muitas não irão nem aposentar; a mulher do campo, mulher que faz jornada dupla ou até tripla sofrerão ainda mais, esta reforma injusta", pontua.

"A mulher precisa se organizar e correr atrás dos seus direitos; alguns ajustes são necessários mas precisam ser feitos com justiça", conclui.

Os participantes saíram em caminhada ao longo da avenida Rui Barbosa, distribuindo panfletos falando sobre a reforma e a importância dos trabalhadores se unirem em busca de uma reforma justa.

O manifesto reuniu mulheres no centro de Assis

Com faixas e cartazes as manifestantes percorreram o centro de Assis, entregando panfletos

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