Advogado diz que mãe e filha acusadas de assassinar mulher em bar agiram em legítima defesa
O crime aconteceu na Vila Ribeiro e segundo o advogado, uma delas ainda não teve participação no crime
Advogado de defesa das acusadas de terem matado com golpes de faca Jéssica Cristina de Oliveira, de 30 anos, no dia 20 de abril, alega que elas agiram em legítima defesa, solicita laudo do Instituto Médico Legal e aguarda habeas corpus para que elas possam responder em liberdade.
Segundo o advogado João Carlos Merlim, uma de suas clientes, suspeita do crime, sofreu "ferimento cortante no crânio e escoriações, conforme aponta médica legista doutora Simone, o que foi reconhecido pelo juiz em audiência de custódia. Sendo assim, é prematuro afirmar que a acusada S.C.L.P. não tenha agido em legítima defesa, restando aguardar o relatório completo do IML para se concluir o que de fato possa ter ocorrido".
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Em relação à outra acusada, S.J.L., o advogado afirma que ela não teve participação na autoria das facadas, considerando depoimentos de testemunhas do crime.
Dentre as testemunhas estão o proprietário do bar onde ocorreu o crime, que alega não saber quem esfaqueou Jéssica. Outras testemunhas, segundo o advogado, também não confirmam a participação de sua cliente no crime.
João Carlos Merlim informa que "o promotor de Justiça já apresentou a denúncia e o juízo já determinou audiência de instrução para oitiva das indiciadas e testemunhas para o dia 23 de junho de 2022, às 14 horas, oportunidade em que serão ouvidas as indiciadas e todas as testemunhas. Paralelo a isso, a defesa aguarda resposto da habeas curpous impetrado no Tribunal em São Paulo, solicitando que as indiciadas possam responder em liberdade".