Chuva alivia perdas no agronegócio da região

A chuva que atingiu a região nos últimos dois dias foi bem vinda, principalmente para os agricultores e pecuaristas, que estavam contabilizando prejuízos na produtividade.

Os pluviômetros da região registraram acumulados de 60 a 70 milímetros (mm). O diretor regional da sub-sede da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral de Assis (CATI), Cristiano Geller, declara que os prejuízos da seca não serão revertidos, entretanto, afirma que a chuva amenizou os problemas que mais dias de estiagem poderiam causar.

O diretor da CATI explica que o principal produto cultivado pelos agricultores da região, o milho safrinha, possa ter sofrido prejuízos de 30 % a 35 %. A cana-de-açúcar também sofreu com a seca e a rebrota da cana pode ser uma problemática. Ele destacou ainda que a produtividade do gado de leite e corte também está apresentando resultados negativos, por causa da estiagem que também acometeu pastagens.

"A chuva não vai recuperar as perdas, o prejuízo já está instaurado, entretanto foi amenizado. O ideal para o outono é que se chova em torno de 100 mm por mês, de forma bem distribuída. As temperaturas devem ficar na média de 18°C e 25°C. As temperaturas não podem ser tão elevadas como estavam sendo registradas, tampouco bem frias, pois se estiver muito frio, o desenvolvimento do milho é retardado, por exemplo, e a geada acometeria inúmeras plantações", explica.

Além de destacar a importância da precipitação pluviométrica, Geller informa que os produtores rurais podem ficar contentes, pois uma outra frente fria pode vir no segundo final de semana do mês de maio e trazer mais chuva, o que é benéfico para a agricultura e pecuária regional.

Cristiano Geller, diretor regional da sub-sede da CATI, em Assis