Iamspe prevê abertura de edital para convênio hospitalar em Assis
Mais de 20 mil professores e dependentes de Assis estão sem o atendimento, fora os demais servidores do Estado
Nessa quinta-feira, 2, o AssisCity entrou em contato com a assessoria de imprensa do Iamspe questionando o real motivo do serviço não ser mais oferecido na cidade de Assis, no único hospital conveniado que era a Santa Casa.
A assessoria prontamente respondeu e informou que está prevista abertura de edital para contratação de outro hospital em Assis para prestar todos os serviços médicos e laboratoriais aos beneficiários desse convênio público.
O atendimento do Iamspe na Santa Casa de Assis foi suspenso em junho de 2019, de forma unilateral, por parte da Santa Casa, segundo nota emitida:
"O Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe) esclarece que a interrupção do atendimento aos seus usuários em Assis é decorrente da decisão unilateral da Santa Casa local que não quis renovar o contrato vencido em 15 de maio de 2019. Está prevista a abertura de novo edital para a contratação de hospital no município de Assis nos próximos meses".
Desde a suspensão dos serviços na Santa Casausuários do Iamspe precisam ir a Cândido Mota a Marília ou Ourinhos, para tratamentos hospitalares, cidades que oferecem o serviço conveniado ao Iamspe.
Nessa semana ainda, o prefeito José Fernandes recebeu em seu gabinete o vereador Alexandre Vêncio e representantes de um movimento na cidade que luta pela volta dos atendimentos em Assis.
O prefeito se comprometeu em fazer contato com o Estado para agendar audiência com o fim de solicitar a retomada dos serviços em Assis.
Nilson Silva, coordenador da sub sede de Assis da Apeoesp, explica que desde a suspensão do convênio, 20 mil professores beneficiários e seus dependentes estão sem atendimento hospitalar, sem contar com os demais servidores do Estado conveniados.
"Em toda a região são 30 mil assistidos que não estão recebendo atendimento em Assis. A maior dificuldade enfrentada é termos que nos deslocarmos para outras cidades, sendo muitas vezes é preciso passar o dia todo for. A maioria dos professores são aposentados com idade superior a 65 anos. Outro ponto que deixa todos descontentes é que o valor do convênio continua sendo descontado em nossos holerites; nós pagamos mas não temos o serviço, e isso é muito ruim", ressalta.
Nilson considera que servidores públicos estão se unindo e buscando formas de conquistar o retorno do atendimento.
"Esta semana fomos recebidos pelo prefeito José Fernandes que se comprometeu em nos auxiliar. Estivemos também reunidos com a diretoria da Santa Casa de Assis em busca de alternativas para que o convênio seja restabelecido", considera.
Além desse empenho do prefeito, solicitado por esse grupo de servidores, ainda há uma petição online para que os atendimentos sejam oferecidos novamente em Assis.
A adesão e apoio podem ser feitos pelo link clique aqui que em poucos dias já ultrapassou mil assinaturas.