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Irmãos são condenados por venderem produtos como sendo da Zap Cosméticos de Echaporã

Redação AssisCity

  • 17/06/21
  • 09:00
  • Atualizado há 149 semanas

A empresa já estava fechada há dois anos; eles foram flagrados em Ponta Grossa durante entrega no ano de 2011.

Os irmãos Éder Lúcio Garcia Paes e Bruno Henrique Garcia Paes foram condenados pelo juiz de Direito da Comarca de Assis doutor Bruno César Giovanini Garcia no dia 25 de maio de 2021 por venderem e transportarem produtos cosméticos como se tivessem sido produzidos pela empresa Zap Cosméticos, de Echaporã, os quais foram vendidos e entregues em Ponta Grossa, no Paraná.

O flagrante teve êxito por meio de denúncia feita pela então química responsável da Zap, que informou que a empresa estava com atividade cancelada há dois anos pela ANVISA e que eram, portanto, produtos falsificados. Entre eles, 302 fracos de shampoo e condicionador sem rótulos, além de 316 rótulos e contrarrótulos em papel adesivo, contendo informações do "Shampoo Anti Resíduos Protevida Zap" e do "Tratamento Térmico Protevida", produtos para tratamento de cabelos da marca "Zap", com indicação de que teriam sido fabricados, por contrato da "Zap", por "Gemin Indústria de Cosméticos Ltda.", com sede em Marília.

Eles foram presos em flagrante em 21 de maio de 2011, em Ponta Grossa, local da entrega dos produtos, por falsificação e adulteração de produtos terapêuticos/medicinais, com alvará de soltura três dias após.

Foi instaurado inquérito policial e após 10 anos, agora foram condenados.

Éder, de Assis, deve cumprir pena de 5 anos e 10 meses em regime semiaberto. Bruno , de Tarumã, é condenado a cumprir 3 anos e 4 meses em regime aberto, cuja pena privativa é convertida em prestação de serviços à comunidade e pagamento de 5 salários mínimos.

A decisão cabe recurso.

ATUALIZAÇÃO: 17 de junho de 2021 -11h30: Após divulgação da matéria, segundo um dos acusados, ele foi orientado pelos advogados Rodolfo Branco Montoro Martins e Luis Ronaldo da Silva a encaminhar ao Portal AssisCity a seguinte nota: "meus advogados já interpuseram recurso de apelação contra a decisão, e estão confiantes em sua reforma e na absolvição de seus clientes por absoluta falta de provas".

divulgação

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