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Presidente Estadual da CUT vem a Assis e fala a sindicalistas e lideranças locais

Redação AssisCity/ Especial Ulysses Silva

  • 05/07/21
  • 11:00
  • Atualizado há 147 semanas

Neste último sábado, 03, Douglas Izzo, Presidente da CUT - Central Única dos Trabalhadores, no estado de São Paulo, foi recebido por Nilson Silva, dirigente local da APEOESP regional de Assis, onde falou a sindicalistas e lideranças locais.

"Somando-se ao alto número de desempregados no Brasil, hoje na casa dos 14 milhões, os 39 milhões de trabalhadores informais, resultado da profunda crise econômica gerada pela equivocada política econômica praticada pelo governo Bolsonaro vemos que este governo só fez crescer a fome e a desesperança do povo brasileiro", constata o dirigente sindical.

Em razão disto é que "a bandeira da CUT hoje é pela geração de empregos e o imediato auxílio emergencial de R$600,00 para os trabalhadores que, durante a pandemia, não tem o sustento para garantir a vida de suas famílias", explica.

divulgação - Sindicalistas e lideranças locais participaram da reunião
Sindicalistas e lideranças locais participaram da reunião

Izzo denuncia que "na verdade o governo fez um verdadeiro estelionato na população brasileira quando afirmou que a Reforma Trabalhista que propôs geraria empregos: Não gerou! Aprofundou o desemprego, aprofundou a crise no mercado do trabalho e agora eles vem com a mesma estorinha triste dizendo que a Reforma Administrativa do Estado é para diminuir o tamanho do Estado (redução de funcionários públicos) e gerar emprego no Brasil".

O dirigente, que tem mais de 26 anos de sindicalismo, discorda dos argumentos colocados pelo governo dizendo que, "é mais uma mentira, na verdade a Reforma Administrativa quer transformar o que hoje é direito do trabalhador em mercadoria, quer transformar o que hoje é feito pelo Estado em mercadoria a ser entregue à iniciativa privada, a grandes grupos empresarias que vão enriquecer ainda mais à custa da miséria do povo brasileiro que vai passar a ter que pagar pelo que hoje é direito adquirido na Constituição", sentencia.

Como exemplo do que poderá vir a ocorrer "se os trabalhadores não se organizarem em seus respectivos sindicatos e associações" é o que já vem ocorrendo na área da educação onde "uma parte considerável do ensino superior já foi privatizada por grandes grupos educacionais - inclusive estrangeiros".

"Com a Reforma Administrativa (proposta pelo Governo Federal) e com a PEI (proposta pelo Governo do Estado) abre-se uma porta também para a privatização do ensino básico aqui no Brasil", alerta o sindicalista.

Na esfera política Douglas Izzo acredita "ser importante a construção de um amplo debate político onde se discuta a conjuntura do Brasil, hoje uma conjuntura difícil, onde a cada dia surgem novas informações e acusações sobre a prática de ações de corrupção por parte de membros e aliados do governo Bolsonaro"

Como parte deste debate o dirigente sindicais lembra os vários movimentos populares contra o governo que vem crescendo a cada ato. Termina convidando a população a participar do ato público que está sendo convocado nacionalmente para o dia 24 de julho, por várias entidades da sociedade civil pedindo "Fora Bolsonaro".

divulgação - Douglas Izzo (Pres, CUT SP) e Nilson Silva (Dir. APEOESP Assis)
Douglas Izzo (Pres, CUT SP) e Nilson Silva (Dir. APEOESP Assis)

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