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Setembro Verde: doação de rim salva vida de criança em Assis

Redação AssisCity

  • 19/09/22
  • 15:00
  • Atualizado há 84 semanas

A doação de órgãos no Brasil ainda é um tabu, mesmo o país sendo a referência mundial em transplante de órgãos, já que possui o maior programa público do planeta direcionado às cirurgias, que são gratuitas e garantidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Apesar disso o número de doadores é muito baixo, chagando apenas a 16 doadores por milhão da população. No começo do ano mais de 50 mil pessoas aguardavam na fila para receber órgãos que podem dar uma nova oportunidade de vida.

Como o caso da pequena Lívia, que com 40 dias de vida foi diagnosticada com Síndrome Nefrotica Congênita, que é a perca de proteína pela urina, e teve que enfrentar uma dura batalha ao lado de sua família.

A mãe, Rita de Cássia Piedade, contou em entrevista ao Portal AssisCity que foi através da doação de órgãos que Lívia pode ter uma vida saudável e segura.

"O início foi muito difícil, ficamos com ela na UTI até os seis meses de idade, até 1 ano e sete meses ela precisava ser internada 3 vezes na semana para ser medicada e então entrou em estado conservador, perdendo a função renal gradualmente", explicou.

divulgação - Campanha Setembro Verde - Foto: Divulgação
Campanha Setembro Verde - Foto: Divulgação

Neste ponto da vida da pequena Lívia, seu nome entrou para a fila de transplantes, mas sua luta pela vida continuou.

"Em setembro de 2019 ela precisou começar a fazer diálise peritoneal, fazendo uso de um cateter na barriga, para filtrar o peritônio, agindo no lugar da função renal", contou Rita.

O transplante

Em janeiro de 2020, Lívia e sua família receberam a tão esperada notícia, o transplante de rim seria realizado em São Paulo.

"Como católica, foi um presente de Deus a minha filha ser transplantada no dia 6 de janeiro, data em que se comemora o dia de Santo Reis, ao qual sou devota e a partir dali nossa vida começou a mudar", destacou a mãe.

divulgação - Lívia foi transplantada em janeiro de 2019 - Foto: Divulgação
Lívia foi transplantada em janeiro de 2019 - Foto: Divulgação

A partir do transplante a pequena Lívia pode aproveitar a vida de uma nova forma. "Ela pode se alimentar sem restrições, tomar água, suco, nadar, correr e brincar, sem se preocupar com o cateter que antes utilizava", destacou Rita.

Rita aproveitou o espaço para incentivar a doação de órgãos, destacando a importância do gesto e ressaltando que com a doação vidas são salvas.

"Para mim a doação prolonga a expectativa de vida, permite o reestabelecimento da saúde e acima de tudo, salva vidas", finalizou.

Se você quer saber mais sobre doação de órgãos basta clicar aqui e conferir como ser um doador.

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