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Coopermota destaca sentido do cooperativismo na véspera de Natal

Os colaboradores entregaram uma cesta de Natal para realizar o pedido de uma criança

Divulgação

  • 27/12/16
  • 12:00
  • Atualizado há 383 semanas

Uma carta deixada por uma criança na semana do Natal embaixo da porta de uma das Unidades de Negócios da Coopermota deu ênfase ao sentido do cooperativismo e da ação colaborativa, destacada em ações práticas.

O gestor da unidade de Piraju, Juliano Plens, conta que a carta foi deixada embaixo da porta de sua unidade na manhã de terça-feira, dia 20. A atitude da criança, bem como a forma que o menino encontrou para se manifestar em relação ao seu desejo natalino, despertou a iniciativa dos colaboradores da unidade, que se uniram para atender ao pedido de Murilo Diego Oliveira. Ele dizia ter 13 anos, morar na Vila Bérgamo e querer como presente para aquela data uma "Cesta de Natal".

"Nos reunimos para comprar a cesta de Natal para aquela criança e para a sua família. Gostaria de agradecer a todos pela atitude. O espirito natalino é esse mesmo, o de compaixão com o próximo. Quero agradecer em especial ao Matheus, pois foi ele quem tomou a frente desta ação, com a ajuda do Willian, do Renato e do Bruno. Márcio, Jorge e eu não pudemos estar presentes na entrega, mas ficamos muito contentes ao saber da alegria e da felicidade das crianças e da família ao receberem o presente", comenta Plens.

Matheus Alexandre de Lara Ribeiro, colaborador da unidade daquele município, comenta que assim que tiveram conhecimento da carta, ele e mais outros companheiros de trabalho foram conferir in loco a real situação da família daquele menino. Distante a cerca de um quilômetro da unidade da Coopermota, Murilo mora em uma casa simples, tendo a companhia dos pais, da avó e de mais cinco irmãos. Ao chegarem na casa indicada na carta endereçada à gerência da cooperativa, a alegria do menino podia ser percebida como quem recebia o próprio Papai Noel.

"Fui visitar a família com antecedência e falei com a avó da criança. O menino se mostrou muito feliz. No entanto, como percebi que era uma família grande, perguntei se eles precisavam de algo mais específico. Diante da minha pergunta, a avó respondeu que se fosse para levar algo à família que a gente levasse uma cesta básica. Ela me dizia que a família era grande e que eles não tinham comida suficiente para todos", comenta.

Diante do comentário da avó, Murilo se mostrou frustrado já que o seu pedido estava sendo alterado. Matheus, porém, lhe garantiu que atenderia de alguma forma ao seu desejo. "Nós todos da unidade contribuímos para a montagem da cesta básica à família e a incrementamos com alguns quitutes como chocolate, bolacha, refrigerante, panetone, bombom e outros. O dono do Supermercado Taís, onde fizemos a compra dos mantimentos, também se comoveu com a história e colaborou com a cesta", diz.

Ao final do expediente de sexta-feira, antevéspera do Natal, três colaboradores da unidade se deslocaram novamente à Vila Bergamo, na casa de Murilo, desta vez com o presente sobre a pick-up da Coopermota. "O sentimento que tivemos foi de bastante comoção, não que nós tenhamos muito, mas é difícil a gente ver a situação que algumas pessoas vivem", afirma.

Gestos recorrentes

Ao chegar na casa de Murilo Diego Oliveira, autor da carta, Matheus Ribeiro comenta que percebeu conhecer a criança. Ele lembra que quando o prédio da Coopermota ainda passava por reforma, antes de ser inaugurado, por volta do mês de agosto, havia um menino que sempre passava no local vendendo salgados e sucos. "A gente sempre conversava com ele. Às vezes comprávamos o salgado e o doávamos ao vendedor para que ele pudesse comer. O menino dizia que não podia comer o próprio salgado que vendia porque tinha que levar o dinheiro à sua família", lembra. Matheus comenta que o momento de entrega do presente ao Murilo será sempre lembrado por ele e toda a equipe da Coopermota.

Presentes natalinos

Assim como Murilo, cerca de 200 crianças, filhos de colaboradores da Coopermota, também receberam presentes de Natal neste final de ano. Os presentes foram doados pela cooperativa às crianças de até 10 anos, filhos de colaboradores de todas as unidades, localizadas entre Piraju, no sudoeste do estado, passando por Tupã e Assis, até Presidente Prudente e Teodoro Sampaio.

Conforme o presidente da Coopermota, Edson Valmir Fadel, a iniciativa visa contribuir com o Natal dos colaboradores, demonstrando a importância de cada um deles para toda a "engrenagem" da cooperativa. "Nós desejamos estar presentes nos melhores momentos da vida de nossos colaboradores e por isso tomamos iniciativas como essas, valorizando a família daqueles que despendem sua força de trabalho para o funcionamento da cooperativa. A todos o nosso muito obrigado", afirma.

Os colaboradores na casa do menino Murilo Diego Oliveira

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