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Moradora de Platina celebra nascimento de bebê após gravidez de risco com diabete gestacional

Condição afeta cerca de 7% das gestantes no Brasil

Redação AssisCity

  • 07/03/24
  • 14:00
  • Atualizado há 8 semanas

A gravidez é um momento mágico, mas para algumas mulheres, exige cuidados redobrados. É o caso da gravidez de risco com diabetes gestacional, uma condição que afeta cerca de 7% das gestantes no Brasil e exige acompanhamento médico rigoroso para garantir a saúde da mãe e do bebê.

A moradora de Platina, Leticia de Jesus Silva, de 26 anos, passou por essa situação recentemente, durante a gestação de sua segunda filha que completa um mês de vida nesta terça-feira, 05 de março. "Passei a gestação inteira na maternidade da Santa Casa de Assis. Desde a metade do mês de janeiro eu sentia muitas dores e contrações e no dia 04 de fevereiro, retornei à maternidade e já fiquei internada", conta.

Reprodução/Arquivo Pessoal - Letícia de Jesus Silva, de 26 anos, durante sua gestação - Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
Letícia de Jesus Silva, de 26 anos, durante sua gestação - Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Letícia recebeu o diagnóstico de diabete gestacional com apenas quatro semanas de gestação. "Eu morava em São José do Rio Preto, então realizei os primeiros exames lá. Durante atendimento de rotina, fui informada dessa condição e orientada a fazer dieta e usar insulina para ter controle. Eu nunca tive diabetes então fiquei surpresa com o diagnóstico", disse.

Segundo a médica ginecologista, Camila Andrade, o diabetes gestacional é caracterizado pelo aumento da glicose no sangue durante a gravidez. "O corpo da mulher cria hormônios para nutrir o bebê, mas em algumas gestantes, essa produção pode ser insuficiente, levando a essa condição. O diabetes gestacional pode ocorrer em qualquer mulher e nem sempre os sintomas são visíveis", explica.

Letícia conta que após os médicos monitorarem sua condição, notaram que sua diabete gestacional estava descompensada, mesmo seguindo à risca as orientações de dieta e insulina que foram recomendadas. "O cardio não estava bom e a bebê não estava mexendo, mesmo eu me alimentando. No dia 05 de fevereiro, logo pela manhã, fizeram uma Cesária. Minha filha nasceu prematura com 36 semanas", conta.

Por ter nascido prematura, a bebê continua sendo acompanhada por pediatras mensalmente. "A neném está bem, vamos todo mês nas consultas, ela está sendo muito amada pela mamãe e pela irmãzinha. No próximo mês eu vou fazer um exame para saber se continuo com o diabetes", disse Letícia.

Letícia agradece todos os profissionais que cuidaram dela durante a gestação de risco e conta que recebeu muito carinho de toda a equipe médica. "Quero agradecer os médicos, pediatras da UTI do Regional, as enfermeiras e auxiliares da maternidade de Santa Casa e a UBS de Platina. Todos cuidaram muito bem de nós durante e após o parto, sou muito grata por tudo", disse.

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