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Policiais civis da região participam de megaoperação contra grupo especializado em fraudes eletrônicas

Investigações tiveram início em Pedrinhas Paulista e, até o momento, 11 mandados de prisão já foram cumpridos; grupo atuava em 5 estados do país

Redação AssisCity

  • 09/11/23
  • 14:00
  • Atualizado há 25 semanas

Nesta quinta-feira, dia 9 de novembro, a Polícia Civil do Estado de São Paulo, através da 1ª Delegacia de Investigações Gerais - DIG/DEIC-8, deflagrou a "Operação Tropos" em combate a uma organização criminosa voltada à prática de fraudes eletrônicas e bancárias.

A investigação durou cerca de três anos e contou com o apoio da Delegacia de Polícia de Pedrinhas Paulista, cidade em que um dos crimes foi cometido. Até o momento, foram identificados 36 integrantes deste grupo, o qual agia de maneira especializada em fraudes bancárias e crimes de estelionato.

Polícia Civil/Divulgação - Policiais civis da região participam de megaoperação contra grupo especializado em fraudes eletrônicas - FOTO: Polícia Civil/Divulgação
Policiais civis da região participam de megaoperação contra grupo especializado em fraudes eletrônicas - FOTO: Polícia Civil/Divulgação

Apenas uma das vítimas sofreu um prejuízo estimado em quase meio milhão de reais. A fraude contou com falsos contatos telefônicos, onde os criminosos se faziam passar por funcionários das instituições bancárias, levando a vítima a efetuar operações bancárias. Além disso, movimentavam os valores obtidos fraudulentamente de maneira rápida e fracionada, dissimulando a origem desses valores e, assim, dificultando a atuação policial.

Os criminosos abriram empresas de fachada em seus nomes, emitindo boletos em crédito que eram debitados das contas das vítimas. Também eram feitas compras simuladas em cartões de crédito, apenas como forma de se distribuir aqueles valores obtidos ilicitamente entre os integrantes da organização.

De acordo com a Polícia Civil, nessas operações os criminosos adotavam ainda a cautela de respeitarem limites de valores, para que as instituições bancárias não suspeitassem e comunicassem os órgãos fiscalizadores do sistema financeiro nacional.

Polícia Civil/Divulgação - Mandatos de prisão foram cumpridos nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Minas Gerais - FOTO: Polícia Civil/Divulgação
Mandatos de prisão foram cumpridos nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Minas Gerais - FOTO: Polícia Civil/Divulgação

No decorrer das investigações, foi descoberto que o grupo criminoso se espalhou em pelo menos cinco estados do Brasil. À pedido da Polícia Civil, o Poder Judiciário decretou 15 prisões temporárias e 36 buscas domiciliares.

A operação teve início ainda nesta madrugada, quando agentes policiais efetuaram diligências simultâneas no Rio Grande do Sul (Porto Alegre), de Santa Catarina (Joinville e Florianópolis), São Paulo (capital, Guarulhos e Ferraz de Vasconcelos), Minas Gerais (Vespasiano e Ribeirão das Neves) e Rio de Janeiro (capital), a fim de localizarem e prenderem os suspeitos, bem como darem cumprimento às buscas.

Até as 14h30, foram cumpridos 11 mandados de prisão e 15 mandados de busca e apreensão. Todos os suspeitos encontrados serão interrogados e, com isso, a polícia espera identificar os demais integrantes do grupo criminoso e recuperar os valores desviados da vítima, concluindo assim as investigações.

Os trabalhos contaram com o apoio das Polícias Civis de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro, além de policiais da Divisão de Capturas do DOPE - Departamento de Operações Policiais Estratégicas da Polícia Civil Paulista, assim como policiais da área do Deinter 8.

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