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"A felicidade de ver vidas sendo salvas ajuda a vencer os desafios da profissão", considera Valdirene Costa, técnica de enfermagem

Ela trabalha na Santa Casa de Assis e no Hospital de Cândido Mota

Redação AssisCity

  • 08/07/21
  • 08:00
  • Atualizado há 146 semanas

A série Heróis da Pandemia de hoje, do Portal AssisCity em parceria com a Santa Casa de Assis, apresenta mais uma heroína da pandemia da instituição, representando seus profissionais da saúde, do Brasil e de todo o mundo, que estão na linha de frente no combate à COVID-19. São eles que arriscam suas vidas, afastam-se de seus familiares, fazem horas e horas de plantões e vibram quando salvam vidas.

A heroína de hoje é Valdirene N. da Costa, de 48 anos, nascida e moradora de Cândido Mota, formada em técnica de enfermagem pelo Colégio Mais e Centro Paula Souza, que atua na Santa Casa de Assis e Hospital de Cândido Mota.

Para Valdirene, formada em 2005, a profissão representa "dedicação, conhecer a fragilidade do próximo e ajudá-lo em suas necessidades, em especial nesse momento de pandemia, que significa possibilidade de crescimento pessoal e profissional".

Para todos os profissionais trabalhar na área da saúde é um desejo constante de vencer desafios. Para Valdirene não é diferente, que vê com muita tristeza a perda de um paciente para a COVID-19 e ainda tem que se cuidar para não contrair da doença.

Divulgação - Valdirene N. da Costa, de 48 anos, é técnica de enfermagem e atua na linha de frente da COVID-19
Valdirene N. da Costa, de 48 anos, é técnica de enfermagem e atua na linha de frente da COVID-19

Mas, como ela escolheu essa profissão por amor e seu sonho sempre foi trabalhar na enfermagem, sempre se dedicou aos cuidados do próximo nos dois locais de trabalho.

Valdirene diz que nunca imaginou passar por tudo isso e esse momento de pandemia vai muito além de trabalhar no combate à COVID. Envolve tristeza, mortes, instabilidade emocional dos profissionais, tendo do lado oposto a felicidade de ver um paciente vencer a doença. "É muito triste ver tantas mortes, tanta dor, e ainda temos que nos controlar porque o psicológico fica abalado com isso. Mas, a felicidade também ajuda a enfrentar os momentos difíceis, quando vemos tantas vidas sendo salvas, sentimos que somos agraciados espiritualmente e profissionalmente", considera Valdirene, que já chegou a trabalhar 48 horas sem descanso.

Mas, todos os esforços, dedicação, cuidados, alegrias e também tristezas são repostos junto à sua família, para quem o convívio tem sido seu alicerce. "O convívio com a minha família tem sido primordial, com muito cuidado, mas é onde encontro apoio neste momento tão triste e recebo carinho e afeto que me ajudam a manter o equilíbrio emocional", finaliza Valdirene.

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