O advogado criminalista Sergio Mendes, que fez parte da defesa do réu, alegou que o ocorrido foi uma fatalidade. "O doutor Thiago Ferreira Araújo, nos debates orais, explicou bem que não havia motivo para Jairo querer a morte de Roberto, pois sequer o conhecia", afirmou Sergio.
Roberto Donizete da Cruz morreu no dia 13 de fevereiro de 2019 - Foto: Divulgação
Segundo o advogado, o réu estava preso há quase três anos e, por esse motivo, entende que cabe recurso contra a sentença que condenou o segurança ao semiaberto. "A gente não concorda com a aplicação dessa pena porque ele já ficou preso dois anos e nove meses. Nós achamos injusto porque o Jairo não quis a morte do Roberto em nenhum momento. Por isso, provavelmente, vamos interpor um recurso", disse.
Durante a briga, Roberto tentou apaziguar a discussão, quando o segurança deu um soco na vítima, que caiu e bateu a cabeça.
Roberto foi socorrido e levado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e, logo após, foi transferido para um hospital de Marilia onde, no dia 13 de fevereiro, foi constatada a morte cerebral.